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terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Tesiando...

Para os milhões de leitores carentes desse blog... Estou atolado até o pescoço com a tese... Hasta um dia.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Good morning! - e a ira feminina da mulher brasileira

Um simples “good morning” proferido por uma loira bronzeada que parece ter saído da mansão da Playboy exemplifica a abismal diferença cultural entre Brasil e Estados Unidos. E isso também mostra porque os brasileiros poderiam se dar muito melhor com as mulheres e, assim, evitar a patética choradeira de que “as mulheres bonitas e gostosas se acham”. Mais uma vez, explico-me.
Assim que cheguei a San Diego, California, tomei um susto. Eu andava na rua, para ir para a praia, ou para almoçar, ou para um passeio matinal e, de repente, avistava uma dessas loiras ou morenas que a gente só vê em programas televisivos americanos patrocinados por Hugh Hefner e, para a minha surpresa, elas caminhavam em minha direção com um sorriso de orelha à orelha e largavam um musical “good morning!”. A primeira vez, eu olhei para os lados para ver se era comigo mesmo. Porém, com o tempo percebi que isso é cultural. E tem uma explicação lógica para essa atitude simpática das americanas. Os americanos, de maneira geral, respeitam as mulheres. Então, qualquer mulher, por mais linda que venha a ser, não se sente ameaçada por um estranho (pelo menos não em San Diego. Em Nova York e Los Angeles, é outra história). E, por isso, você pode ver uma loira digna de capa da Playboy cumprimentando sorridentemente um velho barrigudo. Tudo porque ela sabe que o velho barrigudo, independentemente do que se passa no interior obscuro do seu cérebro, a respeita. E, se não respeitar, vai em cana. Por isso as brasileiras que estão lá a mais tempo dão risada das brasileiras recém chegadas que hesitam em sair com um americano. “Ela ainda está com o pensamento do Brasil”, divertem-se as mais experientes. Simples: se uma americana diz “não” e não for ouvida, a polícia fará o sujeito a ouvir. E, assim, o sujeito ficará anos preso, ao contrário daqui, aonde um maluco tenta abusar de uma mulher que foge pela sacada e, além de não ser preso, ainda continua andando por ai, feliz da vida, e mantendo o seu pseudo-empreendimento como se nada tivesse acontecido. Nos Estados Unidos ele ficará preso de verdade. Enquanto que no Brasil... Bom, no Brasil, você sabe... exemplos santo-angelenses da “alta” sociedade falam pelo caso brasuca. Resumindo: o sentimento de segurança das mulheres nos Estados Unidos é infinitamente superior ao sentimento das mulheres no Brasil.
Um exemplo clássico é esse. Você está indo para a praia em San Diego e cruza por uma mulher com beleza hollyoodiana. Ela te cumprimenta e sorri alegremente. Já se você cruza por uma mulher igualmente bela em Capão da Canoa, em Camboriú ou no Rio de Janeiro, ela lhe virará a cara. E não porque ela é mais arrogante que a americana. Mas, sim, porque ela se sente insegura. Nos States, ela sabe que se você for um tarado, ela pode te por atrás das grades. E ela sabe que o americano irá lhe respeitar. Já no caso brasileiro, é o contrário: a cultura e a “justiça” (ô, que piada verde amarela essa tal de “justiça”!) irão lhe apoiar. No entanto, sob o ponto de vista cultural, se o brasileiro tivesse um pouco mais de inteligência, também respeitaria as mulheres.
Apenas assim os aprendizes de pedreiros conseguiriam muito mais encontros e romances do que conseguem com cantadas baratas e frases boçais e piegas proferidas em todas as esquinas de nosso machista país.
Para ficar mais claro, relato aqui como é possível identificar brasileiros no metrô de Nova York. Se o cara fica fitando sem parar ou dizendo gracinhas para uma beldade, que em 99% dos casos não retribuí a cantada, o sujeito é brasuca. Não tem erro: homem que não respeita a mulher em Nova York é, em 80% das situações, brasileiro. Em 19% latino-americano de país de língua espanhola. E os outros 1% é algum ser de outra nacionalidade com distúrbios mentais.
Isso, infelizmente, é cultural. E, se você, leitor sem noção do sexo masculino ainda não sabe, é por isso que, por mais boa pinta que você venha a ser, a maioria das mulheres vira a cara para você na rua ou em qualquer corredor. Se o brasileiro fosse mais esperto e educado, com certeza “pegaria” muito mais mulher do que acontece no atual cenário tupiniquim. Mas, como isso dificilmente vai mudar, então, continue a soltar as mesmas piadas de pedreiro de 50 anos atrás. E obtenha os mesmos resultados. Enquanto isso, os gringos fazem as festas com as brasucas que estão lá pelo hemisfério norte.

Texto a ser publicado no J Missões da semana que vem que, no entanto, após ler a seguinte notícia, http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticia/2014/12/ele-fez-eu-me-relacionar-com-ele-ou-mataria-o-meu-filho-4662502.html, resolvi postar aqui e agora também.