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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

A triste sina de uma presidenta


*Essa é uma história totalmente ficcional. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. 
** Não recomendável para menores de 18 anos.

Ela era horrível, feia e burra. Tinha cabelos esbranquiçados que tentava esconder pintando-os de preto. O bafo evocava cheiro de esgoto e merda de gato. Ria de todo mundo, tirava onda, dizia que queria a morte das inimigas. “Tomara que a vaca da Dolores morra de câncer!”. “Tomara que a bruxa da Lurdes perca o neto!”. “Tu viu o vestido roxo ridículo da Felícia ontem de noite?”. Uma legítima megera, horrível, cafona, desprezível e velha que gostava de rir dos outros sem se olhar no espelho. Antes de chegar ao topo, ninguém a suportava e, por isso, às vezes ela passava por crises psicológicas que a marcaram profundamente e que reapareceram mais tarde, quando todos, por puro interesse, puxavam-lhe (literalmente) o saco. Mesmo sendo uma nigromante mentecapta, estava no terceiro casamento. Em todos os casos, os homens que a levaram para o altar não tinham colhões para negar a uma proposta de vida boa com o trabalho que ela mantinha como política da terra do nunca. Colhões, aliás, que ela tinha de sobra. Gostava de humilhar os seus maridos em público, bem como os três enteados que ela teve, pois devido a sua condição genética não podia engravidar. A relação com os três era sádica: xingava, zombava deles, reforçava os apelidos que eles recebiam na escola, dizia para eles não chorarem pois pareciam mais mariquinhas que ela mesma, dava tapa no ouvido. Por outro lado, ela dava de tudo para eles. E o que sobrava ia para a enteada caçula, que ficava escondida em casa, sendo criada para servir a algum marido macho e viril que a usaria apenas para procriar – como um touro faz com uma vaca. Assim, todos eles cresceram com sérios problemas psicológicos: ora eram inseguros e cagalhões, ora eram legítimos playboys que sabiam que tinham a madrasta perua e psicótica para lhes defender. Graças as suas relações políticas, quando os três patetas cresceram, conseguiram ótimos empregos (um até trabalhou fritando hambúrguer na terra do Tio Sam). Isso enchia as inimigas de inveja. “Quero só ver a cara da Lurdinha quando ela souber que o Nenê tá nos States! Rá-rá! Não perco por nada essa cena, menina!”. Tinha dupla personalidade: às vezes seu lado masculino aflorava, falava grosso, enxia o peito, franzia a testa e espalhava o medo em quem estivesse por perto – inclusive no marido. Outras vezes, era uma mocinha delicada, que empinava o rabo enrugado como uma gata no cio pra conseguir o que queria. E noutras, descia das tamancas: tinha chiliques e desmunhecava para ofender as inimiga. Os dois primeiros maridos não aguentaram e partiram. Já o terceiro... Aguenta tudo: a piada dos amigos, a oposição da família, a loucura sádica dos filhos. Ela não fez nenhuma força de esconder da imprensa e dos amigos o caso que teve com um americano: um famoso e rico empresário. Primeiro, foram flagrados jantando em um restaurante chique em Rio de Setembro, onde cumpria mandato. Depois, inventou uma viagem para os Estados Unidos onde foram vistos entrando em um motel. Mesmo com fotos e vídeos, ela negava tudo. E dava porrada no marido pra ele dizer que aquela não era ela. Porém, o empresário americano, igualmente sádico, filmou alguns de seus encontros eróticos e postou tudo no Xvídeos, Xmaster e outros Xs. Em um, é possível vê-la com seus cabelos esbranquiçados e mal pintados curtos, suas orelhas pontudas e bunda enrugada de costas para a câmera enquanto faz um belo de um boquete no americano. O gringo, grisalho, gordo e escandaloso, geme e grita “oooh, baby!!! Yesss baby!! Yessssss”. Então, ele para tudo, pega o celular, e filma ela se lambuzando com todo o seu grosso leite de potro cobridor de fêmea envelhecida. Fica com a cara toda esbranquiçada, de boca aberta, dizendo “I love you, big bastard!”. Em outro, o empresário gordo está sentado na beira da cama, ela vem rebolando a sua bunda grande, branca e enrugada enquanto toca um funk evangélico, até sentar em seu membro duro. Então, ela rebola e rebola e rebola até que ambos têm um gozo longo, prolongado e nojento. Parecem dois porcos grunhindo. Apesar dos vídeos, ela nega, o empresário não fala com a imprensa e o marido diz que foi montagem. Coisa da oposição, sabe como é? Né? É. Ela foi eleita recentemente ao cargo mais importante do país, uma ilha chamada Bozolândia, localizada a alguns quilômetros da costa chilena, Pacífico adentro. Nesses últimos dias ela anda meio adoentada: resolveu finalmente fazer a cirurgia para troca de sexo. Foi uma forma de punir o marido, que gostava do troca-troca. Um dia, ela surtou e, segundo os vizinhos, gritou para todo mundo ouvir: “Agora você não vai mais ter minha piroquinha, tá bem, meu bem!? Agora você só vai poder me comer!!!! Rárárárá!!!!”. Um deles gravou tudo com o celular. O argumento que foi tudo montagem, novamente colou para o eleitorado da presidenta. Parece que deu problema na hora da cirurgia e o troço infeccionou. O médico da boca torta olhava para o lado e espirrou e saltou um de seus dentes amarelados dentro do buraco. Ele não viu e deixou o dente lá dentro, que causou uma infecção bacteriana aguda. O último boletim do médico da boca torta diz que ela está em coma. Pobre Bolsonara. Ela era uma péssima pessoa, mais feia que o diabo e mais burra que uma topeira acéfala, mas mesmo assim, vai causar dor na sua legião de seguidores que a escolheram para representar todos os seus sentimentos sujos e obscuros reprimidos. Eu, como conheço muitas dessas pessoas, sinto pena, pois ficarão órfãs e dificilmente vai aparecer algo tão bizarro e desprezível na história da humanidade para ocupar o seu lugar.


Ilustração de  Butcher Billy