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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Quarta parada: Chicago – The greatest hostel in the world!

A chegada em Chicago, que ocorreu depois das dez da noite, foi um misto de ansiedade, medo e satisfação. Enfim, um pouco mais de fear and loathing, medo e delírio.... Por um lado, eu estava meio traumatizado com as coisas que vinham acontecendo: o hostel ruim em Washington DC, a ganância dos americanos, a loucura dos funcionários da Megabus, etc. Por outro, porra, eu estava em Chicago! Uma das cidades mais fodas dos Estados Unidos. A terra do Al Capone, do Chicago Bulls e do Ferris do Curtindo a vida adoidado! Então, meu cérebro se dividiu em dois: um estava atento e preocupado, pensando, “puta merda, e se eu chegar no maldito hostel e estiver fechado e eu ficar na rua? E se não tiver calefação? E se der 100 dólares de taxi para ir daqui até lá???”. Mas a outra parte estava pensando “putaquepariu, que cidade foda, e de noite fica mais bonita ainda, caralho! Isso é Chicago, man!”. Enfim, o hostel se chamava Getway e ficava em Arlington Place, próximo ao Lincoln Park, o que até então não me dizia praticamente nada... Fiz todo o trajeto da Union Station até lá no táxi com a minha mente tendo a visão realista e a alucinada.
Cheguei. O taxi deu 15 dólares, nada mal. Era uma espécie de casarão, mas de uns quatro andares. Entrei e tomei um susto: o troço era sensacional. Havia uma grande recepção, como se fosse de um hotel cinco estrelas, com duas peças cheias de sofás, computadores para os hóspedes. De cara vi que o troço era grande e estava cheio de gente. Havia uma enorme sala de jogos, com mesas compridas e cadeiras onde alguns comiam, uma mesa de sinuca e uma de pebolim, além de outras mesinhas altas com aquelas cadeiras cumpridas de pubs. E tudo bem iluminado, e o melhor, aquecido! Cheguei até a recepção para fazer o check-in e uma funcionária toda sorridente fez todo o procedimento formal de entrada. Eu estava embasbacado. Comecei a perguntar “posso usar tudo? A sala de jogos, os computadores, de graça?”. E ela, sorrindo, disse:
- Sure.
- I stayed in other hostels before, but none as good as this one.
- It’s because this is the greatest hostel in the world – respondeu ela, sorrindo.
- Yes, I believe!
E então, fui para o meu quarto. O quarto era grande, com seis ou sete beliches, o que significa que poderiam ficar lá até 14 pessoas. Os quartos eram separados: masculinos e femininos. E havia também quartos individuais, duplos, quádruplos, etc, mas esse para 14 era o mais barato. Havia muitos armários e espaço, então não era um problema. E logo me liguei que as pessoas ficavam lá uma ou duas noites no máximo e iam embora. Outra coisa boa era que havia café da manhã de graça, das sete e meia às nove e meia! Além disso, havia espaços na cozinha para poder guardar comida e a maquininha de botar dinheiro em que você poderia comprar refrigerante, comida e bugigangas... É, realmente esse é o melhor hostel do mundo...
Cheguei e logo fui dormir, pois no outro dia eu tinha planos para Chicago. E, a partir desse ponto, como fiquei 12 dias na cidade, vou dividir os próximos textos em temas e não em ordem cronológica, pois já nem lembro o que aconteceu em cada dia.... Well, welcome to Chicago! The sun is shining again!

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