Coisas que vejo

Uma bandeira do Grêmio. Meia dúzia de garrafas de Budweiser vazias. Uma mala. Um copo de café da final do Super Bowl. Um rolo de papel higiênico. Um chinelo havaianas com a bandeira do Brasil. Uma agenda do ano passado com meu passado escondido dentro dela. Uma mochila preta. Uma máquina fotográfica Nikon. Uma sacola. Um pacote de Chetoos e outro de MMs. Um vidro de perfume. Um óculos escuros e uma jaqueta de couro da Guess. Um par de meias piratas. Um gol do Pirata na tela do computador. Uma pilha de livros do Hunter Thompson. Um manual da Folha de São Paulo da Califórnia. Uma camisa do Xavante. Uma televisão modelo antigo que não serve pra nada, pois não tem TV a cabo. Uma cama. Uma caneta. Um mapa dos Estados Unidos. Uma ilustração com o Hunter Thompson que será transformada em quadro quando eu voltar ao Brasil. Uma caneta do Chicago Tribune. The Gonzo Way by Anita Thompson. Roupas. Jornais. Jornalismo. Sonho. Vontade. Calor no meio do frio, no meio da neve. Calor no frio do carpete. Better than sex. A frase em seus braços: “para sempre em meu coração”. Breve eu voltarei lá. Um coração. Um livro.

Uma imagem tão linda quanto você. Voce aqui. Comigo. Sonho. Desejo. Realidade. Outlaw Journalist. Um jornalista fora da lei. Saudades da Larissa. Minha princesa. Bandeira do Grêmio de novo. E lá vamos nós... Para a cama que está... aqui... na minha frente... Uma noite. Uma boa noite.