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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Nada a declarar

Porra, eu me sentia na obrigação de escrever algo aqui, já que faz dias que não escrevo, mas nada me ocorre. É quase uma da manhã, estou assistindo Seinfield na TV e olhando o Hudson no escuro, do outro lado da janela.... E nada me ocorre... Acho que a falta de leituras está atrofiando meu cérebro. Quer dizer, tenho lido alguma coisa em inglês, mas é um duplo trabalho: ler e entender. Enfim, a inspiração, nessa semana, esteve por baixo... Sei lá, talvez é uma depressão última-semana-de-aula-de-inglês... Ou, sei lá, quase quatro meses aqui... Não sei se quer dizer alguma coisa ou não... Ainda restam mais ou menos oito meses... tem tanta coisa pra fazer...
será que vai dar tudo certo??? Será que vou sobreviver??? Estou esperando a neve, a família até fevereiro, depois, quem sabe, a California... E penso, porra, um dia vou ter que voltar para o Brasil... O meu país... A porra do meu país... A merda do meu país... Mas pode ser melhor... Pode ser bom... Morar no Brasil... tem coisas que sinto falta do Brasil, como por exemplo, enfim, não posso falar aqui... O Brasil é um paraíso inseguro... É um paraíso em que você pode ser morto na próxima esquina...
Enfim, já falei muita merda. Citando o meu primo Gérson Alemão Italiano com veia panambiense, eu também comecei a pensar em escrever apenas quando tenho algo muito importante a dizer... ou seja, às vezes eu penso "porra, tenho que escrever na merda do blog", mas nada me ocorre... então, nesses casos, creio que o melhor é não escrever... é ficar quieto mesmo... é sair para a rua e viver a vida em New York City... às vezes não cai a ficha de que estou em New York City, a cidade mais badalada do mundo... às vezes eu penso que a ficha só vai cair quando eu voltar para o Brasil e começar a olhar as fotos que tirei nesse um ano.... Enfim... Budweiser, futebol americano, Madison Square, Time Square e o caralho a quatro... Um dia tudo termina... a viagem termina... a grana termina... o tesão termina em gozo... e a vida termina em morte... e aí??? E então, como diria o Renato Russo, a culpa é de quem?????
Sei lá, não fui eu nem você, nem foi a máquina de escrever... Talvez foi o Fábio ou a Carolina! Até!

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