.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

O velho safado em NYC

Achei esse texto raro do Bukowski em inglês num livro que encontrei num sebo. Tentei traduzir para o português. Vamos ver se ficou compreensível... É sobre uma das passagens do velho safado por NYC.

Eu tinha acabo de perder o emprego em um mercadinho. Estava trabalhando como organizador de produtos nas prateleiras, limpando privadas, essa porra toda. Uma chatice. Até que uma senhora ficou me provocando com uma saia curtíssima e eu perdi a cabeça e passei a mão nela... Ela tentou me dar um tapa e foi correndo chorar para o gerente, que me chamou no seu escritório. Entrei lá, ainda de pau duro, e ele perguntou:
- Buk, uma cliente veio aqui falar comigo dizendo que você passou a mão nela. É verdade?
- Ééééééé!
E foi isso. Fiquei sem emprego novamente. Pelo menos me pagaram o valor proporcional pelos dias que trabalhei. Ou seja, tinha alguma grana no bolso. Não conheço Nova York muito bem, mas sei que há alguns pontos em que, com sorte, pode-se achar uma boa boceta. E fui atrás de uma. Tinha enchido a cara em casa até a uma da manhã. Resolvi pegar o metrô aleatoriamente e desci numa região cheia de bares. Tomei mais algumas num bar em que um cara cubano, que insistia em falar comigo com um puta sotaque espanhol, ficava me prometendo todos os tipos de mulheres. Conheço esse tipo. Na verdade ele quer que eu fique ali a noite inteira, gastando todos os trocados que tenho, para depois me chutar do bar como um filha da puta. Tomei duas doses e uma cerveja e voltei pra rua.
Ia andando a esmo, quando vejo na frente do bar uma morena. Quando você está perto dos 60 você imagina comer toda a mulher minimamente sexy que está pela frente. Mas pensar em comer uma mulher de 20 anos naquelas condições era algo que estava longe das minhas expectativas para aquela noite. O normal seria eu voltar para casa, bater uma punheta e dormir. Eu vinha pensando nas pernas brancas de uma moça ruiva que conheci em Los Angeles, antes de vir para cá. Era a filha de um grande amigo meu. Eu estava imaginando ela me chupando, de joelhos, quando vi aquela morena, que grudou os olhos em mim como se eu fosse o Richar Nixon aos 25 anos.
- Hello baby!
A conversa fluiu. Ela era diferente das outras. Estava com uma roupa casual, quase vulgar, como se estivesse a procura de algo mais do que sexo e romance. Acabamos entrando no bar. Tomamos algumas, entre uma risada e outra e algumas apalpadas pelas partes baixas. Ela não acreditou que eu era um famoso escritor americano, mas pelo menos entrou no clima: disse que era filha de um camponês falido de Seattle que veio para Nova York para tentar ser atriz na Brodway. Em resumo, o plano estava falhando e ela estava falida. Meu pau estava duro, e acho que ela percebeu, pois ela botou a mão nele e me perguntou se eu tinha um lugar para irmos. Eu estava alugando um quarto no Brooklyn. Fazia duas semanas que fugia da velha dona do troço para não pagar o aluguel... Agora tinha o dinheiro do aluguel no bolso, mas aquela puta segurava meu pau enquanto perguntava: “o que você me dá para me comer?”. Fiquei tão tonto que cometi a burrice de perguntar quanto ela queria.
- 150.
- 100?
- 120...
- Ok.
Fomos para casa. A vagabunda não queria andar de ônibus ou trem, então tive que pagar um taxi. Mas no final das contas, valeu a pena, pois ela veio pegando no meu pau, passando a mão e me beijando como se eu fosse o astro ganhador do último Oscar. Tentei colocar a boca dela no meu pau, mas ela não deixou, ali, no banco de trás do carro. O taxista tentou dar umas voltas a mais, e ela xingou a mãe e a bisavó do desgraçado. Quando chegamos, fomos direto para o quarto. Eu temia que a filha da puta da dona do apartamento tivesse trocado a fechadura ou estivesse acordada me esperando para cobrar o aluguel. Mas não, estava tudo vazio. Fomos para o quarto e ela começou a chupar devagar. Meu pau estava explodindo. De repente ela parou e pediu água. Ok. Fui na cozinha e busquei um copo de água. Fui pelado, de pau duro. Se a velha aparecesse na minha frente, fodia ela junto. Estava louco, queria foder todo mundo. A velha, a morena, até a cadela que estava dormindo no sofá. Olhei para o bicho, balancei meu caralho e disse “vai uma dose?”. O bicho fechou os olhos e continuou dormindo. Voltei para o quarto e a puta estava pelada de pernas abertas na minha cama. A quanto tempo sonhava com aquela cena! Chupei toda a boceta dela, com mordidinhas pelas cochas... Meu pau estava quase saltando do meu corpo. Meti nela com vontade, como se fosse a última foda da minha vida. Botei uma, dez, 30, 100, mil vezes! Rápido, devagar, em todos os ritmos possíveis e imagináveis.
A cadela estava curtindo. Ela não queria apenas os 120 dólares, ela queria minha pica. E queria de todos os jeitos. Quando ela sentia que eu ia gozar, ela pedia para mudar de posição. E assim comi ela de quatro, de frente, de lado, de pé, de joelhos, fiz candelabro italiano, chinês, japonês, espanhol e todos os candelabros possíveis e imagináveis. Com quase 50 anos, achei que aquela seria a minha última noite nesse planeta. Morrer ali, num quarto vagabundo do Brooklyn, com uma puta levando o meu dinheiro. No outro dia a velha me acharia morto e chamaria a polícia. Diria: “o filha da puta morreu sem pagar duas semanas de aluguel!”, e ficaria com todos os meus pertences. Mas não morri. Enchi o rabo dela de porra. Ela levou minhas 120 pratas e foi embora. Eu fui no banheiro e limpei meu pau com a camisola da velha que estava no cesto de roupa suja. Fui para o quarto e dormi.
No outro dia a velha veio me cobrar o aluguel logo cedo. Eu estava sonhando com a ruiva de pele branca e estava de pau duro. Mostrei meu pau para a velha babona e paguei ela do meu jeito. No dia seguinte fui embora, pois sabia que a velha ia querer mais. Não quero boceta chorando ao redor do meu pau. Depois de mais duas semanas trabalhando para uma empresa de mudanças, carregando sofás e geladeiras nas costas, desisti e voltei para LA, de onde escrevo essas linhas no aguardo do pagamento pelos últimos textos que foram publicados na capital mundial do filhos da puta.

3 Comentários:

Postar um comentário

<< Home