.

sábado, 14 de setembro de 2013

Barragem no NYT e futebol no Central Park

Antes de mais nada, começou a aparecer aqui no blog um índice de leitura (quantitativo) do lado de cada postagem e, pelo que indica os indicadores, esse é um espaço para falar sozinho, já que a média de leitura (conforme as estatísticas) é de um (eu), dois (eu e o Marcos Alemão) e raros picos de três (eu, o Marcos e o Gérson Alemão) acessos por textos. Por isso, acho que sou o pré-pré-pré-pré-pré-projeto de escritor mais egocêntrico do mundo, pois, escrevo para mim mesmo.
Mas, vamos lá. Ontem, como escrevi no último post (se escrevo pra mim mesmo, não sei porque perco tempo dando essas explicações óbvias) foi sexta-feira 13. Da parte ruim, falei no texto anterior, agora vou falar um pouco da parte boa, até chegar ao sábado, 14 de setembro.
A rota que tracei para fazer depois da aula foi detalhadamente pensada e, depois da uma da tarde, bastou colocá-la em prática. Então, comecei catando o prédio que serviu de fachada para as filmagens do Friends - poias as gravações eram em Los Angeles. Bom, muito do que vi de Nova York antes de vir pra cá, vi no Friends. E, depois de tanto assistir, esse era um lugar que eu realmente tinha que ir: a casa de Joey, Chandler, Rachel, Phebe, Mônica e Ross. É fácil de chegar lá, mas fiquei pensando: tem tanto prédio mais bonito que o escolhido que, se eu fosse o produtor, a fachada seria outra.... E não falo de prédios mais "chics" mas com um design mais, digamos, interessante. Enfim, como eu não trabalhei na produção da série, fui lá, fazer as fotos enquanto ficava viajando imaginando o Joey saindo todo atrapalhado pela porta, a Phebe correndo desajeitadamente atrás de um Táxi, o Chandler e a Mônica chegando de mão dadas (a Mônica falando freneticamente e o Chandler ouvindo tudo com a testa franzida) e o Ross e a Rachel brigando (o Ross com o seu estilo adulto que segue criança e a Rachel patricinha como sempre)...
Depois de pensar nisso tudo, e ver um grupo de turista tendo aulas de Friends na esquina na frente do prédio, fui resolver umas paradas no banco e, de lá, fui almoçar. Na verdade não foi bem um almoço, comi um sanduba no Subway. Seguindo minha saga por Manhattan, a próxima parada era o Planet Hollyood de New York. Comparando com o Hard Rock café, é pequeno e simples. A fachada é bem simples e as mãos dos atores famosos fixada em cimento, como Will Smith e Shwastneger (não quis pesquisar pra ver como se escreve, então vai assim mesmo) também estão expostas numa parede que, pra quem passa ali com pressa, fica despercebida. A parte de dentro é legal, aconchegante, e assim como no Hard Rock Café há roupas e instrumentos de músicos, no Planet há principalmente roupas usadas em filmes e séries, como a tradicional camisa do Charlie do Two and half men. É um lugarzinho interessante de conhecer. Não sei sobre os preços, mas o ambiente é bem agradável para comer ou tomar alguma coisa.
Saindo do Planet, a próxima parada era o New York Times Building, onde funciona o New York Times e tudo o mais o que pertence ao grupo. O prédio é gigantesco, dezenas de andares (um típico arranha céu nova-iorquino). Primeiro, tirei fotos da parte de fora, com o famoso letreiro do jornal centenário e, depois, passei a porta giratória e me dirigi à recepção. Nem terminei a minha pergunta (fiquei só no "gostaria de saber se posso marcar...) e o guardinha já se antecipou: não. Como achei que ele estava de brincadeira, terminei a pergunta "se era possível agendar uma visita ao prédio. A resposta foi categórica: não. "All right", como murmuraria o George, do Seinfield. Mas eu voltarei!
Na frente do NYT tem a rodoviária, que parece ser gigantesca.
De lá, fechei a tarde na loja do Esqueceram de Mim 2 (com o piano gigante e tudo), que com certeza vai deixar a Larissa maluca quando ela vier aqui. Fiquei pensando: caralho, imagina se eu viesse aqui quando era criança?? Coitado do pai... Se eu já enchia o saco que queria um monte de coisa no camelô de Capão da Canoa, imagina lá! Bom, mas vou pagar o que fiz, pois a Larissa com certeza vai chorar porque vai querer a loja inteira...
Enfim, e seguindo esse ritmo de "querido diário", hoje joguei bola no Central Park. Sinceramente, eu nunca imaginei na minha vida que um dia iria jogar bola no Central Park (principalmente quando via o Central Park em filmes, séries, etc). Pelo que vi, e pelo que confirmaram os que vão lá sempre, tem dois campos de terra batida. Na verdade é um de terra batida (que tirei fotos da outra vez) e outro de areia. E foi na areia que jogamos. Mas o pessoal vai de chuteira mesmo. Uma das poucas exceçoes era eu, que fui com o tênis mais velho que eu tinha. É uma experiência sensacional, pois nunca joguei com tanta gente de nacionalidades diferentes. E a partida teve dois tempos, cada um de uma hora. Na primeira hora, eram, calculo eu, uns 9 contra 9. Gente de todo o canto do mundo: Brasil, Estados Unidos, Jamaica, Itália, Inglaterra, México, África, etc. E, na segunda parte do jogo, entraram três mulheres e mais um cara e, acreditem, uma delas jogava melhor do que praticamente todos os outros. O nível técnico é sofrível, mas eu fiquei um pouco atrás na parada pois falta perna e sobra barriga. No fim, ficou eu e um senhor italiano "pescando" lá na frente. No início até corri, marquei, etc, mas aí vi que a natureza marcava o pessoal. Aí fiquei a la Jardel, parado na frente com a mão na cintura esperando a bola. Olhei para o senhor italianos (que não conseguia dominar a bola) e disse "Baggio e Romário". Valeu a diversão e as calorias queimadas. E, nada como sair do jogo, suado e cansado, e sentir o vento do Central Park e tudo o que se vê lá. Realmente é uma experiência que pode ser chamada de Clichê, mas sensacional. Com certeza vou repetir muito isso antes de ir embora.
Bom, e assim foram mais dois dias em New York City.
Hasta (to myself).

4 Comentários:

Postar um comentário

<< Home