A mulher da parada

Entretanto, infelizmente, o ônibus que ela pegava ia para o lado contrário ao do seu. Chegou a perder o horário só para ficar esperando chegar a condução dela, para ficar se masturbando mentalmente olhando aquelas ancas flácidas e volumosas na sua frente. E, quando aquela masturbação sem toques ultrapassava os cinco minutos, chegava a quase gozar. Acreditava que se apenas tocasse seu pênis na bunda dela, jorraria todo o leite que era produzido velozmente todas as tardes feito um jato americano. Por mais que desse cinco com a mulher à noite e mais duas de manhã com a amante (sim, ele já tinha uma amante) e que se masturbasse, o pênis nunca deixava de se erguer ao ver a mulher da parada. Aliás, era uma situação inusitada, pois sua mulher era jovem e gostosa, e a amante tinha sido, recentemente, coelhinha da Playboy argentina. Além disso, ele poderia estar gripado, com frio, com calor, com febre, não importava, o pênis falava mais alto do qualquer outra voz interior que pudesse ter. Era só detectar aquele vestido comprido florido ou aquela calça em pleno sol de 40 graus que o membro subia, automaticamente.

Quando o ônibus chegou, sentiu um puta frio na barriga e seu coração quase saiu pela boca. Sentia a veia do pescoço pulsando, aos olhos de todos. Esperou até que a musa entrasse e, então, posicionou-se estrategicamente atrás dela. De início, seu pênis estava a poucos centímetros do rabo desejado. Mesmo sem se mexer, parecia que o dito cujo ia saltar para fora da calça, só para molhar aquelas carnes de leite morno. O coração batia cada vez mais rápido e ele suava cada vez mais. Até que ele sentiu que aquele era o momento: ou aproveitava, ou, quem sabe, nunca mais teria outra oportunidade igual aquela. Era como um pênalti em final de Copa do Mundo. Era pegar ou largar. A glória ou anonimato. O êxtase ou a tragédia. Ou os quatro juntos. Quando se concentrava para empurrar seu pênis dois centímetros para frente, tentando encostá-lo no rabo desejado, o ônibus freou bruscamente. Seu pênis duro foi atolado dentro daquelas nádegas quentinhas e macias, e, como se tivessem aberto uma mangueira de bombeiro, leite quente foi jorrado do pênis para a cueca, da cueca para a calça, da calça para o vestido até as canelas da mulher, e daí, para o próprio rabo. Tudo em frações de segundo. Quando tudo se restabeleceu, ele estava sôfrego, quase caindo desmaiado. Então, ele viu a porta se abrir ao seu lado, e saltou para fora: era a chance que tinha de se salvar. Desceu correndo, sem rumo, e só respirou aliviado quando viu que o ônibus dobrou na avenida mais próxima, sumindo de sua vista.

2 Comentários:
Tétrico! KKKKKKKKKKKKKK!
Por
Marcos, às 5 de fevereiro de 2012 às 03:36
porra alemao, final broxante
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Zaratustra, às 7 de fevereiro de 2012 às 18:15
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