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domingo, 14 de agosto de 2011

Satolep


Para entender melhor Pelotas, estou lendo um livro indicado por alguns amigos que manjam de música e literatura: Satolep, do Vitor Ramil. Confesso que, quando fui à livraria, ainda não tinha decorado esse nome. Cheguei e pedi um livro do Vitor Ramil, sem citar o título. O vendedor me mostrou o Satolep e um outro, mais antigo. Cocei o queixo, achando que não fosse o Satolep, e comentei “é um que fala sobre Pelotas...”. E ele, de bate-pronto, retrucou: “Ah, então é o Satolep”. Achei meio estranho, pois Satolep me lembrava uma palavra estrangeira, e não um livro-romance que tem como elemento principal uma cidade do interior gaúcho... Mas, mesmo assim, levei o livro.
Dia desses, mesmo com uma porrada de outros livros me esperando para as leituras obrigatórias, inventei de começar a desvendar o que havia por trás daquela palavra misteriosa Satolep. Resumindo, a obra tem uma linguagem poética e cativante, um enredo muito bem construído, onde o personagem-narrador conhece o escritor pelotense João Simões Lopes Neto nos seus últimos dias de vida e, a partir daí, conta elementos particulares de Pelotas. E, numa dessas, sem que ninguém me contasse, eu fiquei olhando para a capa do livro, lendo o título: Satolep. Fiquei matutando mentalmente o que seria Satolep... Satolep, Satolep Satolep... Lembrei de Antares, que o Erico Verissimo criou para representar Cruz Alta. Mas Satolep, o que tem a ver com Pelotas? Foi então que resolvi ler a tal palavra de trás para frente e descobri: Satolep é Pelotas de trás para frente!! Tu vês. Para quem acompanhou o lançamento desse livro, e para quem já acompanhava a obra do Vitor Ramil, isso não é nenhuma novidade, inclusive, minha descoberta pode soar bestial, mas fiquei orgulhoso por ter desvendado sozinho esse mistério. Ao fazer tal descoberta, murmurei comigo mesmo: “elementar, meu caro Dudu...”.
E, assim estou lendo o Satolep, descobrindo mais sobre a alma de Pelotas, pois, como falei, é um livro muito mais romântico-poético do que histórico-didático. Aliás, essa obra tem duas particularidades: primeiro, depois que você começa a ler, não quer mais parar. E segundo: depois que começa a ler você passa a ver Pelotas com outros olhos... E, como é dia dos pais e faz sol em Pelotas, vou pegar a patroa e as crianças para dar uma circulada por Satolep!
Hasta!

4 Comentários:

  • Aeeeee, parabéns pela descoberta, meu caro Dudu! hahaha
    Estou feliz que tu tá lendo - e gostando! Quando li, tive vontade de ir pra rodoviária e pegar o primeiro buzu pra pelotas... mas isso ainda não rolou! Então curta você Satolep e... parabéns pelo dia dos pais traste! Quem diria, hein, um homem de familia! E tua filha é muuuito fofa!

    Por Blogger Lara, às 14 de agosto de 2011 às 13:10  

  • aleee dudu eh um gênio hahaha

    Por Blogger Carolina, às 14 de agosto de 2011 às 16:55  

  • hahaha...

    poha manolo... todo esse tempo pra desvendar o título... hahaha...

    é a idade, o cara vai ficando velho e o raciocínio mais lento... auhsuahusha

    Sobre a Satolep, eu to curtindo a city, mesmo sem o ler o livro...hehe.

    até me questiono como relutei tanto em vir pra cá, mesmo com meu pai sempre pedindo que eu viesse. A única coisa que me desagradou até o momento é a força do movimento pagodeiro aqui... ¬¬

    mas enfim... isso eh o de menos... hehe

    Abraço ae manolo!

    Por Blogger Mr. Gomelli, às 16 de agosto de 2011 às 10:44  

  • Fiquei curiosa pra ler o livro! Qdo eu for aí, me emprestaaaa!!!

    Por Blogger Nara Miriam, às 18 de agosto de 2011 às 05:37  

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