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segunda-feira, 25 de julho de 2011

O vigarista, o garoto de Liverpool e Lobão

Após muita persistência, perseverança, irritações e mantras da minha parte, o pessoal da CEEE finalmente ligou a luz do AP na quinta-feira. Não é a toa que ficou um dia inteiro chovendo em Pelotas... Enfim, com luz elétrica novamente fazendo parte de minha vida, pude assistir, entre ontem e hoje, dois filmes. Um excelente, outro um abacaxi. Comecemos pela fruta tropical...
Geralmente eu comento aqui somente os filmes que gosto, que quero indicar para o curioso e astuto leitor. Mas dessa vez vou começar pelo abacaxi. Trata-se de O Vigarista. Quando terminei de ver o filme me convenci que o único vigarista da história é quem fez o dito cujo. Já eu, fiquei com cara de quem levou um tremendo golpe. Para começo de conversa, o vigarista é simplesmente um ladrão de carro. A única enganação que ele faz é arrombar o carro e sair andando com ele. Simples assim. Igualzinho uma cambada de criminoso chinelo faz por aí... O detalhe é que é um ladrão de carro com cara de galã. No início do filme ele está saindo da prisão, para cumprir a pena em regime aberto. Até aí, tudo ok, você pensa que algo criativo está para acontecer. Porém, depois disso, é uma sequência de clichês insuportáveis e irritantes. Tudo que é previsível e clássico no cinema clichê norte-americano está presente no filme. O ladrão vira bonzinho, pega uma gostosona loira, mas arrogante, e acaba se apaixonando pela secretária da loira, uma bonitinha com jeito de sonsa. Ou seja, o ex-ladrão arrependido apaixona-se pela bonitinha boazinha. Então, o ladrão combina com a polícia uma forma de pegar os seus ex-comparsas, mas, aí rola um sentimentalismo barato, pois o seu ex-chefão no crime é como se fosse um pai. Quer algo mais sem criatividade que isso? Pois é, mas tem mais. No fim, os bandidos são presos, o mocinho ex-criminoso fica com a boazinha sonsa e a loirona, que apesar de arrogante não é malvada, fica com o chefe de polícia. Fim. Depois de ver um filme desses, só um bom trago e um banho quente para aliviar a cabeça...

Já hoje vi um filme que gostei muito: Garoto de Liverpool. Trata da história do John Lenon. Para quem não conhecia a história de infância-adolescência do John é sensacional: emociona, envolve, irrita (com a dose de rebeldia desproporcional dele), enfim, faz pensar. Mas, como esse é um filme que espero que o astuto leitor veja, não vou contar detalhes para não tirar o sabor de novidade. Resumindo, trata-se de um puta filme.
Bom, além de ver filmes, arrumar a zona do AP, ler livros de jornalismo e preparar as aulas, estou avançando cada vez mais no livro do Lobão. Cara, da parte em que ele conta sobre o lance da sua prisão em diante, trata-se de jornalismo (gonzo) puro. São putas denúncias contra a Justiça, contra a polícia, contra políticos, contra a imprensa... Coisas inacreditáveis que eu desconhecia (até porque na época em que tudo rolou eu tinha uns 7 ou 8 anos). Com certeza, esse livro futuramente (provavelmente depois que o Lobão bater as botas) vai virar filme. Como gosto do cara, espero que demore...
Por enquanto é isso, pessoal. Voltaremos!

3 Comentários:

  • porra alemao, me empresta o livro do lobao ae

    Por Blogger Zaratustra, às 25 de julho de 2011 às 13:53  

  • Cara, eles meio que já estão trabalhando no filme, que, segundo o próprio Lobão, sairá em 2013. Ele disse que vai trabalhar ativamente no processo...

    Abraço

    Por Blogger Fernando, às 25 de julho de 2011 às 14:43  

  • poha... já vi outras pessoas falando mal desse filme aí: O Vigarista.

    Eeeeu nunca vi... hehe

    Agora, fiquei com vontade de ver esse filme do John, Garoto de Liverpool. Vou procurar assistir.

    O livro do Lobão um dia qm sabe tu me empresta e eu tento ler, mas é muito grande caraaa... hahaha...

    flws manolo! Abraço!

    Por Blogger Mr. Gomelli, às 26 de julho de 2011 às 18:52  

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