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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Grand finale - post 600!!!!

Existem alguns fatores que podem impulsionar ou arrasar a vida de um homem: um título conquistado pelo seu time, uma paixão, uma mudança de cidade, uma mudança de emprego, a aprovação em um concurso, um orgasmo, uma brochada... Claro que, se olharmos na perspectiva do imaginário, tudo é imaginário e tudo depende de tudo. Ou seja, tudo está à mercê da dimensão que você dá para o fato. Mas, hoje, não vamos por esse caminho, pois eu tenho meu lado de escritor de auto-ajuda, e as teorias do imaginário derrubam tudo que caminhe por essas vias expressas, então, vamos à auto-ajuda de uma vez por todas, afinal, “foi então que eu resolvi jogar as cartas na mesa e o vaso pela janela, só pra ver o que acontece com a vida quando alguém faz o que quer com ela” (GESSINGER, ANO desconhecida, PÁGINA infinita).
Voltando à realidade, no meu caso não tenho como comemorar a boa fase do meu time, simplesmente porque ela inexiste. Além de acumular desastres, a diretoria ainda demitiu o maior ídolo da nossa história... Também não tenho nenhum orgasmo e nenhuma brochada especial que tenha me marcado recentemente. Inclusive, tenho me sentido praticamente um Mario Quintana nesse sentido... Estou valorizando mais a beleza dos momentos, do que o êxtase do troço todo em si... Enfim, quem já chegou nesse estágio sabe do que estou falando... Na verdade, a minha hiper-empolgação recente (obviamente não falo aqui de questões familiares, porque nesse sentido, nada supera o que sinto pela minha Bilula) está mais relacionada às mudanças que estão logo ali, no ônibus que vai sair rumo a Pelotas daqui algumas horas. Além de representar uma mudança de cidade (vou para um que até então não conheço), vejo nessa mudança infinitas possibilidades de novas experiências e descobertas profissionais.
E não estou falando aqui só sobre a minha nova função no meu campo de trabalho: a de professor universitário; mas sim, refiro-me a outros vôos, que estão ligados ao primeiro.
Sei, nobre leitor, tudo isso pode parecer confuso na sua massa cinzenta, mas em um futuro breve você entenderá. E tudo isso diz respeito às duas coisas que, profissionalmente, mais têm ocupado a minha mente nos últimos dez anos: jornalismo e literatura. São novos ares, novas inspirações, novas idéias, novas coisas novas. Está tudo interligado e claro, saca? Um ponto, que liga com outro, que liga com outro, que liga com outro e assim sucessivamente. Enfim (de novo), a essas horas da madrugada está tudo tão claro na minha mente, que tenho medo de não lembrar dessas paradas todas amanhã (algo como uma mistura de On the Road com Fear and loathing in las Vegas com Pergunte ao pó com Notas de um velho safado com Numa fria e por aí vai...). Mas, como disse certa vez o imortal Scliar: as boas idéias não fogem tão facilmente da nossa mente. E, por isso, vou colocá-las em prática. Sei que, pelas pautas que estou pensando em inaugurar essa nova fase serei criticado, incompreendido, questionado, etc, mas, sigo com o pensamento do velho Bukowski: não escrevo para a sogra. Escrevo para o mundo.
Depois desse grand finale, só posso dizer para você, paciente leitor: hasta luego!

Ah, e essa é a minha postagem 600!!!! É isso aí, porra!!!! Sobrevivi aos 27 anos e já estou quase nos 30, carajo!!!! Parabéns para mim!

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