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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Novas teorias duduzianas

Manjam aquela propaganda em que o Dudu é promovido a Carlos Eduardo porque utiliza as redes sociais, novas tecnologias e tudo o mais no trabalho? Pois é, comigo aconteceu o inverno: eu usava frequentemente as redes sociais e a internet e bloquearam os sites do gênero. Continuei sendo só mais um Dudu...
Mas qual o motivo da diferença do meu caso para o do Carlos Eduardo da propaganda? A meu ver, a mesma frasezinha que é colocada na maioria dos divórcios: incompatibilidade de gênios. No caso, entre a empresa e eu. Apareceu uma amante mais sedutora, e pedi o divórcio...

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Em Reino e Poder, Gay Talese conta a história do New York Times. Lendo esse livro, percebo como eu não gostaria de trabalhar no NY Times. Pelo menos não até a década de 1970. E, possivelmente, nem depois, pois a linha editorial do jornal é a mesma de seu patriarca Adolph Ochs, ou seja, o NY Times tem que dar o máximo de informações possível, com o mínimo de opinião, análise e participação do jornalista possível. A mesma objetividade perseguida pela grande maioria dos jornais interioranos do Brasil de hoje em dia. Nesse sentido, sou adepto da teoria de um jornalista literário gaúcho que dizia que quem tem linha é trem. Jornalista tem é personalidade e vontade de contar boas e reais histórias.

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Os relacionamentos e a morte são os principais enigmas da humanidade. Ninguém sabe com 100% de certeza para onde vamos depois que morremos. E ninguém sabe com 100% de certeza como será a sua vida depois de se envolver em um relacionamento, seja ele um caso, um namoro, um noivado, um casamento ou um relacionamento extraconjugal.



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Tem gente que acha que existe a vida após a morte. Tem gente que acha que não. Tem gente que crê que há vida depois do casamento e também tem gente que não. Nos dois casos, tem gente que acredita que há o paraíso, o purgatório e o inferno. O paraíso seria o relacionamento perfeito, com transas ardentes todos os dias, beijos, carinho, toques, etc. O purgatório seria um momento infernal antes de se chegar ao paraíso: ou seja, você se casa e a sogra vai morar com vocês. Depois que ela parte dessa para outro lugar (ou para a melhor ou para a pior) aí vem o paraíso... E o inferno é a condenação por toda a eternidade. Nos dois casos.

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Como destacou meu primo Alemão no blog dele (ele vai postar o link nos comentários) merda e bosta tem etimologias diferentes. Merda é merda em geral. Já bosta vem da defecação de bovinos. Já porra e esperma, apesar de biologicamente serem a mesma coisa, gramaticalmente têm sentidos diferentes, pois, segundo meu primo Alemão, pode-se dizer “porra, Alemão” e não “esperma, Alemão!”. Por outro lado, jornalismo e literatura, de acordo com eu mesmo, têm pontos de semelhança, diferença e convergência. São diferentes, por exemplo, em uma nota informativa. São semelhantes, por exemplo, na grande reportagem. E têm convergência, dentre outros, na crônica. Entre bêbado e alcoólatra, também há diferenças, mas não estou afim de explicar agora. Nessa mesma linha de raciocínio, foder e fazer amor também são completamente diferentes. Enquanto na foda, alguém é prejudicado (só o homem curtiu, ou só a mulher, ou nenhum dos dois), no fazer amor, os dois curtiram. Por isso quando alguém “fode” com alguém no sentido não sexual se diz que uma pessoa fodeu a outra, pois ela a prejudicou. Não se diz que alguém que te derrubou no emprego fez amor contigo. Diz-se: “porra, o fulano foi embora mais cedo e me fudeu na página de política”. E assim, há infinitos casos que rendem infinitas teorias.

Agora deu sono e vou dormir. Po-po-por hoje é isso pessoal! (voz do Gaguinho do Pernalonga).

5 Comentários:

  • Me identifiquei com o barrigudo da foto (a minha frau também é uma gata!) e tenho uma sogra que é uma cobra!
    Profissionalmente, só na Aços Finos nos 2/3 finais dos 14 anos que lá trabalhei, me senti um "Carlos Eduardo"; deve ser porquê me nego a ser puxasaco e fico esperando o reconhecimento de minha capacidade pela chefia.
    Nos relacionamentos, sou um entusiasta do paraíso, daí o porquê de tantos casamentos e também tantas separações quando o paraíso começa a virar inferno!
    Porra alemão!

    Por Blogger Marcos, às 28 de junho de 2011 às 15:39  

  • Que boas teorias!! Só acho q no primeiro parágrafo, deve ser no lugar de inverno, "inverso", pelo sentido da frase. Estou certa ou errada??
    Estou testanto postar comentários pq há mt tempo não consigo postar pra ninguém!!

    Por Blogger Nara Miriam, às 29 de junho de 2011 às 06:53  

  • esperma, alemao!

    mas a verdade é outra, e diversa.

    Por Blogger Zaratustra, às 29 de junho de 2011 às 17:21  

  • hahha...quanta teoria... nem sei sobre o que comentar... hahaha

    mas vamos lá... acho que em relaçao ao jornalismo direto e objetivo, eu acho meio difícil escrever um texto, mesmo que totalmente informativo, sem um mínimo de posicionamento. Afinal, como pessoas que raciocinam e têm suas opiniões, querendo ou não, vamos acabar nos posicionando... sei lah tbm...

    to viajando... mt teoria... acabou embaralhando as minhas ideias... haushuahsuah

    abraço ae manolo!

    Por Blogger Mr. Gomelli, às 2 de julho de 2011 às 12:52  

  • como disse o Mr. Gomelli, to c\a cabeça embaralhada; aprendi, antigamente, que o jornalismo seria objetivo e sem opinião, nas informações gerais (notícias); e que a opinião viria nas colunas assinadas, com autorização e fiscalização do dono do jornal....hehehehe...mas não sou jornalista, sou professora de português... e minhas informações estão desatualizadas. bons textos, primo alemão! ah...não esqueça: athenasminerva.blogspot.com.

    Por Blogger Lorení , às 3 de julho de 2011 às 12:25  

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