A lista de livros que pretendo ler nos próximos dias/meses/anos/décadas segue aumentando. Dia desses, inventei de ir no Praia de Belas, matar tempo, e inventei de entrar na loja da Livraria Saraiva. Aliás, para mim, zanzar pela Saraiva ou pela Cultura é como um viciado em crack passear por ruas obscuras do centro de Porto Alegre. Ou como um viciado em sexo entrar no La Barca só para usar a lan house. Não consigo ficar só olhando aqueles livros, tenho que pegá-los, folhea-los, ler a contracapa, sentir o cheiro, enfim, tenho que, de certa forma, possuí-los da mesma forma que o usuário de drogas tem que possuir o tóxico e o viciado em sexo tem que possuir as curvas estonteantes do corpo de outrem. Resumindo, acho que sou um viciado em livros.

Enfim, como ia dizendo, a lista aumentou, pois nessa passeada que fiz pela Saraiva vi mais dois livros que não posso deixar de ler. Na verdade, vi mais do que dois, mas os que vou citar estão na lista dos que certamente irei adquirir em breve. E os dois tratam de um tema que nunca dei muita bola: música. O primeiro é o Mapas do Acaso, do Humberto Gessinger. Dei uma folhada, e vi que tem letras de músicas e uma diagramação bem “aberta”, ou seja, parece ser um livro que se lê em uma ou duas pegadas. Mas, como o Engenheiros do Havaii é a minha banda de infância, como já mencionei aqui outra vez, e como sigo curtindo as músicas do Gessinger, então, sinto-me na obrigação de ler esse livro.

O segundo é o 50 anos a mil, do Lobão. Também curto as músicas do Lobão, curtia o programa dele de debate na MTV, e vi ele falar coisas muito fodas na Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo de 2005. E, enfim, o Lobão é o Lobão.
Enquanto não tenho esses livros, sigo lendo o Reino e Poder, do Talese, que traz reflexões interessantes sobre o jornalismo e a “aura” que existe em torno do New York Times. Depois de tanto jornalismo, acho que está chegando na hora de colocar um pouco de Gessinger e Lobão na cabeça.
9 Comentários:
huhuhuhuhuhu meu próximo livro será: como manter a paz inteiror no trabalho hahahaha eu kero ler esses livros tb...daí tu me empresta manuxo uxo uxo bjos
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Carolina, às 15 de junho de 2011 às 11:15
eu nao empresto livros...
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Eduardo, às 15 de junho de 2011 às 11:30
entao devolve meus livros. hahahahah
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Sandro Silvello, às 15 de junho de 2011 às 11:57
auhauhauhauhuh. eu não empresto e não devolvo os que me emprestam.. auhauhaua
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Eduardo, às 15 de junho de 2011 às 12:11
"Assassinatos da rua Morgue", do Poe, li semana passada, mas é livro de biblioteca, não daá pra emprestar! Hehehehehe
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Marcos, às 15 de junho de 2011 às 12:45
Esse livro do HG é bem o que tu disse. Recomendo o outro dele que é o Pra ser Sincero que é digamos o início ou a continuação do Mapas do Acaso (depende a ordem que vc ler, um complementa o outro). Pra quem é fã dos Engenheiros, Pouca Vogal e cia é muito bom principalmente na parte em que ele conta a história das composições.
O do Lobão também está na minha lista, to doida pra ler.
E quanto ao vício, cheguei à mesma conclusão cada vez que vou na Saraiva. Pena serem tão caros.
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Dilea Pase, às 15 de junho de 2011 às 13:36
só de ver o quanto tu lê, me dá uma preguiiiiça... asuhasuhausha
abraço ae manolo!
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Mr. Gomelli, às 16 de junho de 2011 às 23:14
o do lobão já está na estante!
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Eduardo, às 17 de junho de 2011 às 14:03
empresta simmm maninho, se não empresta por bem empresta por mal uhuhuhu
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Carolina, às 18 de junho de 2011 às 19:13
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