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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Chorando de barriga cheia

Conheço muita gente que tem de tudo, financeiramente falando, que também tem saúde e que não tem problemas graves para serem resolvidos, mas que mesmo assim vivem de mau humor e não aproveitam em nada a vida. Tem gente, por exemplo, que conta com um casarão que ocupa meio quarteirão, tem um terreno gigantesco que daria para fazer um churras com os amigos por fim de semana, mas que nunca ocupou todo o espaço para nada. E, nas raras vezes em que ocupa, ainda reclama da sujeira deixada pelos convivas. Também conheço gente que pode viajar um monte, mas que nunca deixou as fronteiras das Missões. Enfim, cada um aproveita o dinheiro do jeito que acha melhor (afinal, quem sou eu para meter o bedelho?), mas o que me espanta é que muitas dessas pessoas, ou por serem mal amadas, ou por qualquer outro problema psicológico, vivem reinando e de mau humor. Como diz a letra de uma música do Martinho da Vila: é gente que vive chorando de barriga cheia.
Pois, ultimamente, tenho visto muitos colorados nessa situação. O Inter ganhou de tudo nos últimos anos. Aliás, ganhou em quatro anos mais do que havia conquistado em quase 100 anos de história. Porém, isso parece não ser o suficiente para os colorados andarem por aí, rindo a toa. O Inter, inclusive, está prestes a, definitivamente, ter mais títulos internacionais do que o Grêmio. Por enquanto os colorados apresentam uma leve vantagem, com uma Sul-Americana a mais. E agora, se conquistarem o bi da Recopa, terão uma Recopa a mais que o Grêmio (por enquanto está 1 a 1).
Enfim, caso conquiste o título, os colorados começam a abrir uma vantagem antes inimaginável em relação ao seu maior rival... Para além disso, o Inter já tem a eterna vantagem de nunca ter caído para a Série B do Brasileirão. Portanto, acho melhor os colorados pararem de bancar os bebês chorões, se concentrarem para virar o placar contra o Independiente, para acumular mais um troféu na sua galeria, pois, certamente esse período atual do Inter será lembrado no futuro como uma época gloriosa, assim como os gremistas suspiram ao lembrar dos tempos do Renato jogador nos anos 80 e do Felipão treinador nos anos 90.
DIA DOS PAIS – Antes da minha Larissa nascer, eu não tinha ideia do que era ser pai. Até imaginava alguma coisa, mas não tinha certeza do que isso representava na vida de um cidadão. Hoje, vendo a minha nenê falando “papapapapa”, querendo andar pelo apartamento inteiro, sem se importar com a minha dor nas costas, sei o que isso representa. Aliás, não tem dor que não valha a pena quando vejo aquele sorrisinho maroto no seu rosto, feliz da vida por ter a atenção dos pais e da maninha toda para si.
Mas, além de comemorar o dia dos pais ao lado da minha filhota, também desejo um feliz dia dos pais a todos os pais santo-angelenses e ao meu pai, o famoso seu Nabuco, que até hoje ajuda em tudo o que preciso e que me deu a educação, o apoio moral e financeiro, que me permitiram hoje ser professor da Universidade Federal de Pelotas, uma das mais conceituadas do Estado e do Brasil. Saudades dele e de toda a família! Um bom final de semana para todos, e de preferência, com vitórias para os pais gremistas e colorados.
*Texto publicado no Jornal das Missões de sábado.

2 Comentários:

  • Grande Dudu! Ótimo texto; que o Inter é melhor que os demais times, nunca tive dúvidas, e 'ouvir' isto da parte de um gremista, nooosssaaaaa! é muito melhor! São os gremistas dando a mão à palmatória... um feliz primeiro dia dos pais pra ti, junto da tua princesinha e da maninha e mamãe. Bjs, td de bom. Ah, e que tem gente que não sabe aproveitar a vida, e não vê um palmo diante do nariz, tem...c'est la vie, mon ami!

    Por Blogger Lorení , às 12 de agosto de 2011 às 15:13  

  • Faço minhas as palavras de Athena,abração papai fresquinho!

    Por Blogger Marcos, às 13 de agosto de 2011 às 07:39  

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