Histórias não contadas
Esse texto, que está no site http://assimfalhouzaratustra.blogspot.com/ (ô alemão, reduz aí o número de Patrícias que te devo pela publicidade), resume exatamente o que aconteceu comigo durante a semana toda em que estive em Porto Alegre (quer dizer, ainda estou, vou pegar o busão às 18h). Passei a semana no bar da tia (aquele, que era do tio), posei uma noite no meu amigo Cristiano, fui para a PUC mais ou menos umas três tardes (e cá estou agora), passeei na redenção num sábado ensolarado com parcerias, e fui no Gre-Nal do título gaúcho do Grêmio, inclusive, tendo que ver os jogadores invadirem a sala de imprensa só de cuecas.
Mas enfim, mesmo lembrando agora de tudo isso, não estou muito inspirado para escrever, pois estou remoendo minhas pernas, dobrando-as e esticando-as a todo o momento, pois elas ainda estão cansadas do Gre-Nal. Já minha voz está quase começando a se recuperar. O fato é que resolvi escrever para matar tempo, pois ainda faltam duas horas e meia para o meu ônibus sair, e porque cansa ficar lendo textos acadêmicos e escrevendo academicamente. Inclusive, vi na biblioteca outro desses livros que apontam “as obras da humanidade que você DEVE ler”, e lá também está o chato do James Joyce. Porém, estou me convencendo que, por mais que eu leia textos acadêmicos e obras eruditas, eu jamais escreverei de forma “bonita” e “clássica” (teórico de plantão, vá fazer a sua discussão sobre o termo “clássico” com o cachorro do seu vizinho). Meu linguajar é pobre, e às vezes gosto de usar gírias e palavrões (pois não posso fazer isso na minha dissertação). Portanto, acho que estou na profissão certa: hoje em dia exige-se cada vez menos dos jornalistas no que se refere a repertório lingüístico. Basta uma breve conversa com um desses repórteres de grandes jornais (que na verdade não são lá tão grandes quanto eles pensam) e que crêem cegamente que são deuses por serem capachos que ganham um conto de réis e que sabem tudo sobre tudo e ainda ficam felizes e orgulhosos por isso... Cansei. Aliás, se alguém aí tiver o livro “Os jornalistas” do Balzac, publicado pela Ediouro, estou procurando desesperadamente, e a editora me informou que está esgotado. Uma merda, assim como o título desse texto (não achei outro melhor).
PS: dessa vez vou dar o crédito da foto, pois ela é minha mesmo.
3 Comentários:
Porra alemao! Com essa citaçao talvez eu te perdoe algumas Patrìcias. Umas tres, talvez. Depende de quantos novos visitantes chegarem ao meu blog eheh.
E essa richa que tu tem com o Joyce talvez nao seja culpa dele. Porque dizem que as obras do Joyce eram tao inovadoras que eram quase impossiveis de traduzir. E se algum boca aberta resolve traduzir, entao a culpa è dele.
Eu nunca li nada do Joyce a nao ser trechos, entao nao posso falar muito.
Quanto ao jornalismo, antes de me formar eu ja havia me decepcionado.
Mas o importante è que somos campeos!
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Zaratustra, às 3 de maio de 2010 às 14:22
Ah, a rixa ali de cima devia ser com X, mal ae
Por
Zaratustra, às 3 de maio de 2010 às 14:23
Parabéns pelo blog.
Saudações!
Por
Geraldo Brito (Dado), às 4 de maio de 2010 às 09:11
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