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terça-feira, 13 de abril de 2010

Teorias para um pequerrucho/pequerrucha (censuradas pelo pai)

Ainda sem saber o sexo de meu primogênito, começo a pensar em algumas teorias acerca da humanidade, que possivelmente não são novas, mas enfim, que formulei a partir de algumas conversas e experiências que tive ao longo de meus 28 anos de vida (modéstia parte, até agora bem vividos), e que pretendo ensiná-las a ele. Já se for ela, a teoria muda. Quer dizer, não muda, mas as dicas serão outras. Enfim.
Percebo que há muito, possivelmente antes mesmo de eu nascer, a mulherada anda insatisfeita com o sexo masculino. Mas há uma lógica para isso. Elas reclamam que faltam homens no mercado, que é raro achar um que preste ou que não seja idiota, e que cada vez aumenta mais o número de gays. De fato, essa é uma constatação que dispensa um estudo científico e quantitativo. É prático. Basta você ir a uma boate ou bar qualquer, seja Arena, Absoluto, Bangalô, Preto Zé, Oito e Meio, Old, enfim, não importa o nome ou a cidade, a cena será a mesma: muitas mulheres sozinhas e poucos homens, também sozinhos. O que quer dizer isso? Que as muitas mulheres sozinhas não querem os poucos homens que estão sozinhos, mas os poucos homens que estão sozinhos, querem as muitas mulheres que também estão sozinhas. Sacam?
Resumindo, as muitas mulheres, que estão lá, em saias sumárias, mostrando suas carnes suculentas, seu busto volumoso, provocando os olhares masculinos, requebrando suas cinturas e tornozelos ao ritmo de Rebolation, acham que os homens que vão falar com elas, ou são feios, ou são semi-acéfalos. Ou, resumindo mais ainda, uns idiotas. Aí, elas alegam que os homens interessantes são os que estão comprometidos, e a maioria, numa análise discursiva, os consideram cafajestes, sem-vergonhas, que não valem a bóia que comem. Mas (sempre tem o mas) algumas, tomadas por carência, necessidade de beijo e sexo, enfim, possuídas por uma libido irracional, acabam cedendo, e depois se arrependem, e chamam o macho de cachorro, sem-vergonha, e aquela história toda que você, leitorinha e leitorinho, conhecem. E, mesmo assim, elas não querem os feios e os idiotas. Quer dizer, o que elas chamam de idiotas têm vários significados: tem os idiotas que podem ser classificados apenas de “bobo-alegres”, tem os que são idiotas por serem grossos, tem os idiotas por serem burros, tem os idiotas por só saberem falar de carro, e têm os idiotas, idiotas mesmo, do tipo, Idiota com “i” maiúsculo (fala só de carro, faz piadas ofensivas, preconceituosas e sem-graça, e, pior, se mata de rir disso).
Resumindo a história, para as mulheres solteiras, e muitas delas são lindas mesmo, não há saída: ou elas tentam roubar o namorado das outras, mas mesmo fazendo isso elas já estão classificando esse homem em seu consciente ou inconsciente de cachorro, sem-vergonha, que só pensa em sexo e que não vale a merda que defeca; ou elas cedem e ficam com um idiota; ou compram um cachorro, mas nesse caso, não vão poder transar com ele, e terão que se contentar apenas com algumas lambidas, a não ser que sofram de zoofilia. Aliás, tem muitos idiotas que namoram. Mas não idiotas no mesmo sentido que nós, homens, consideramos idiotas, e sim, na concepção de idiotas que as mulheres têm do termo. Aqueles que elas consideram idiotas, são os nossos melhores amigos! São os caras que nos fazem rir, que tomam cerveja em um bar contando histórias sensacionais, que dão risadas contigo assistindo aos filmes mais imbecis possíveis, enfim, são homens! E as mulheres, são mulheres! Os homens agem por impulso, por paixão, por tesão, por emoção! As mulheres agem estrategicamente: elas caçam o homem que elas querem (e por isso está tão difícil, porque o estereótipo de homem ideal é limitado, e tem uma fila de mulheres atrás dele), prendem-no com muito sexo e beijos ardentes, namoram, casam, fazem filhos, e assim, elas podem realizar aquilo que o David Coimbra (goze agora, leitorinho crítico que me acusa de imitador do D.C.!) chama de civilização, ou seja, elas podem cuidar da casa, família, dos filhos e do marido (não querendo que ele saia mais – a eterna discussão dos casais!). Elas agem maternalmente. E para isso, para chegar até aí, elas querem beleza e romantismo e sexo. E eles também querem beleza, romantismo e sexo. Ou só sexo. Sem romantismo. E às vezes, sem beleza. Aí depende.
E aí é que está! Os que querem beleza, romantismo e sexo são os que namoram, porque os que querem só sexo, muitas vezes são os que menos fazem. Ou senão, eles fazem porque elas acham eles muito bonitos e tesudos, ou porque elas gostam de sexo selvagem. Ou ainda, eles namoram uma, mas trepam com outras, e por aí vai. Cada criatura é uma criatura. E, claro, tem os românticos, românticos, que gostam de tudo, de beijo, sexo, romantismo, aventura, dar presentes, rosas, e por aí vai.
Outro tópico, que é importantíssimo esclarecer sobre a humanidade, é que: se os feios fossem bonitos, eles agiriam como os bonitos. E se os bonitos fossem feios, eles seriam mais bondosos (com as mulheres). E aí entra outra questão: as mulheres gostam dos bonitos porque eles são bonitos, ou por que eles são mais duros com elas (já que sabem que tem uma porção delas atrás deles)? Lembro de um filme, Sex Drive, que um gordinho pegava todas porque esnobava elas. E é essa a questão! Aquele cara que uma mina super-linda está interessada nele, independente de ser bem afeiçoado fisicamente ou não, esse maluco já está pegando outra, e vai pegar ela também, e elas vão ficar brabas com ele, e ele ficará feliz, ou não, vá saber. Enfim, essa teoria é tão confusa quanto as relações, e acho melhor que meu primogênito não leia isso aqui tão cedo, pois é melhor preservar a sanidade da criança. Melhor eu ir pensando em outros conselhos até ele/ela descobrir o quão esse mundo pode ser cruel e confuso...

4 Comentários:

  • não entendi onde estão os conselhos nessa história rsssss

    e em todo caso, as mulheres não são tudo isso de inteligência. 70% ou mais das do meu convívio diário sói pensam em banalidades.

    Por Blogger Fábio Ritter, às 14 de abril de 2010 às 12:52  

  • porra alemao

    nao entendi nada. explica aì

    Por Blogger Zaratustra, às 14 de abril de 2010 às 15:08  

  • pow... me perdi umas duas ou três vezes no meio do texto... mas no fim acho que entendi alguma coisa...

    enfim, minha humilde opinião é de que, as mulheres, sejam elas burras ou inteligentes, belas ou feias, querem os homens bonitos. O cara dos sonhos, só que esses, na sua maioria, não são o resto que eleas querem: comprometidos e blá,blá, blá...

    aí elas ficam com varios bonitões e tudo mais e qndo cansam, procuram um mais feio pra se aquieta e contituir familia...

    claro, tem as excessões... muitas...mas acho que boa parte é assim...

    mas como tu mesmo falou, cadum é cadum... não tem muito como comparar... nunca se sabe direito o que passa na cabeça dos outros... ainda mais quando os outros são as mulheres...

    ashaushausha...

    Por Blogger Mr. Gomelli, às 14 de abril de 2010 às 20:37  

  • Então Ritter; o tão esperado texto ilustrativo!
    Fiquei nervosa agora, hahah!
    Que triste realidade me aguarda.
    Boa parte do texto é verdade, os bonitos estão em extinção! Mas sabe que eu percebi que os muito bonitos são até assustadores? É sério, a gente pensa: o que esse príncipe vai querer com a baranga aqui?

    hauhahaua

    Preciso me casar!

    Adorei o texto e parabéns pelo pequeno!

    Por Blogger Juliany, às 14 de abril de 2010 às 20:45  

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