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terça-feira, 16 de março de 2010

Lista legal, mas questionável (título da porra, nunca acho títulos bons...)

Estou lendo um guia da LPM, que publicou o livro “100 autores que você precisa ler”. O grifo faz parte do título. Não cheguei a contar, mas desses 100 autores devo ter lido uns 8, no máximo 10, e devo ter ouvido falar de uns 40, mais ou menos. Outra hora, quando tiver tempo e paciência, vou fazer um levantamento mais exato dessa estatística. No entanto, isso fez, obviamente, com que eu me sentisse um tanto burrinho.
Apesar dos pesares, tive algumas discordâncias com a tal lista, como por exemplo, o fato de Clarice Lispector e Eça de Queiroz estarem entre os 100, e Erico Verissimo, não. Sou suspeito para ter essa opinião, mas o fato é que, os livros que tentei ler da Clarice não me agradaram mesmo, enquanto o Erico tem uma obra ampla e muito qualificada. E outra: James Joyce é chato pra caraí. Tenho aqui em casa “Dublinenses”, li todinho, entendi cada linha, mas as histórias são simplesmente chatas demais. “O Retrato de um artista quando jovem”, não cheguei a ler inteiro. Não conseguia ficar acordado mais de 15 minutos lendo aquelas pesadas linhas. Opinião, opinião. Mas óbvio que o autor de Ulisses não poderia ficar de fora da lista. Um dia ainda vou tentar ler esse livro para ver se salvo a moral dele comigo.
Entretanto, essa lista toda tem o outro lado. Por exemplo, lendo sobre diversos autores que tinham histórias interessantes, fiquei louco para lê-los. Alguns eu já conhecia, outros apenas tinha ouvido falar, e um terceiro grupo, nem imaginava que existia. Por exemplo: Aldous Huxley eu já tinha curiosidade de ler por ser citado pelo próprio Erico, entre outros, pelo famoso (pelo menos no meio jornalístico) “Contraponto”. Agora fiquei ainda mais curioso para lê-lo. Outro autor clássico que fiquei louco para ler é D. H. Lawrence. Veja o trecho que fala sobre um de seus livros: “Seu livro busca provar que o sexo é a forma de humanizar os homens, restaurando-lhes a verdadeira natureza”. Genial, genial. Vou ter que ler esse livro.
Também encontrei algumas curiosidades sobre obras que acho que nunca vou ler, como por exemplo, o “Frankenstein”, de Mary Shelley. Na verdade ela escreveu esse livro para uma competição entre amigos para ver quem escrevia a história mais assustadora. E apenas com uma única obra, oriunda de uma competição um tanto infantil, ela entrou para a lista dos 100 maiores autores da humanidade.
Outra história curiosa é do Lewis Carroll, autor de “Alice no país das maravilhas”, que era meio Michel Jackson. Veja um trecho da biografia do cara: “Homem aparentemente tranqüilo, solitário e tímido, tinha poucos afetos e cultivou suas amizades especialmente entre as meninas de oito a doze anos de idade, das quais tirou inúmeras fotos, muitas de caráter evidentemente erótico. Participava de suas brincadeiras, criava sempre algumas novas e lhes contava histórias”. Vejam vocês. Aliás, a menina Alice, então com 10 anos de idade, foi uma dessas amiguinhas de Carroll, que na verdade era o pseudônimo de Charles Lutwidge.
Bom, mas como esse texto está ficando grande demais, e sei que o nobre leitor tupiniquim contemporâneo, bem como eu, tem preguiça de ler textos extensos no computador, vou colocando um ponto final. Au revoir!

1 Comentários:

  • não é preguiça de ler no pc,mas é q cansa os olhoss hihihi não me conte isso, adoro alice no país das maravilhas, não estrague com meus sonhos de criança índio maldito!!!!

    Por Blogger Carolina, às 23 de março de 2010 às 12:20  

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