.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Libertinagem canina


Estava eu aqui, meia-noite e 35, boisiando na internet, quando fui conferir os comentários do último post e vi a pergunta do meu amigo Thales: por que os cães ficam grudados? Lembrei-me da minha irmã, que revisando o meu primeiro capítulo da dissertação, antes de eu envia-lo a meu orientador, queria porque queria encher de notas de rodapés explicando tudo que eu falava, já que, como argumentava ela, o leitor não tem a obrigação de saber certas coisas, como por exemplo, quem foi Bernard Shaw (escritor, jornalista e dramaturgo irlandês) ou Rudyard Kipling (jornalista e escritor nascido na Índia em 1865 e falecido em Londres em 1936, autor de “O livro da selva”, aquele mesmo que tinha como personagem Mogli, mais conhecido como o menino-lobo). Mas enfim, eu, como bom jornalista e Ritter cabeça dura, não coloquei as notas e disse que só colocaria se meu orientador pedisse (ele que não leia isso), no entanto, relendo o texto antes, já me convenci que alguns nomes realmente merecem alguma nota de rodapé, como por exemplo, Augusto Meyer, Almeida Garrett, entre outros. Novamente enfim, eu não quis escrever tudo isso, mas agora foda-se, adelante!
Voltando aos caninos, na verdade eu sei que os cachorros ficam grudados, agora, ainda não tenho uma explicação científica para isso. Caso haja algum leitor veterinário (a) desse blog, gostaria de um auxílio. Pelo que sempre ouvi falar, há várias explicações populares para o fenômeno. Vou apresentar algumas, e o Thales, como os demais leitores, podem votar na mais coerente. Vamos à elas (caralho, to sentindo que aos poucos começo a escrever muito academicamente, tenho medo disso):
1) Enquanto trepam, o pênis do cachorro incha, e o gozo do cusco seria mais longo do que o de nós, meros humanos. Então o bicho velho ejacula e depois precisa esperar desinchar para retirar o pênis do órgão genital feminino (feminino?) da cadela (sem ofensa...);
2) Eles ficam grudados apenas, e somente se, por acaso, a foda deles for interrompida por um acontecimento brusco, como por exemplo, se algum pirralho chegar berrando que quer brincar junto de trenzinho e espanta os amantes. No caso, o guaipeca atinge tal nível de excitação que seu pênis fica tão grande que gera dificuldades dele livrar o dito cujo da cavidade anterior da cã (gostei desse nome), sendo o cagaço o maior responsável para tal fenômeno. Assim, como na justificativa anterior, ambos tem que ficar esperando, pacientemente, o tamanho do troço diminuir para, então, desgrudarem-se;
3) Porque no auge da libertinagem e da pressa, ao invés de esperma, o cão libera superbonder;
4) Porque a cadela fica com vergonha de despachar o cachorro e dizer que está com dor de cabeça e não quer mais saber de sexo, enquanto o cachorro fica lá dentro, no quentinho, esperando a retomada de fôlego para recomeçar o amor.
Enfim, acho que deve ser por algum desses motivos.

2 Comentários:

  • Porra alemao!

    Infelizmente tenho que te avisar que a palavra cã já existe, e nao é a mulher do cão, mas as costeletas. Não as costeletas do cão, mas as costeletas que se você deixar crescer até emendar no bigode e no cavanhaque, se transforma em uma coisa chamada barba.

    Não sei porque sempre que escrevo cavanhaque tenho a impressão de escrever conhaque.

    Mas o importante, no final, ´o que importa, já diria o cão.

    Por Blogger Zaratustra, às 16 de março de 2010 às 00:32  

  • Na verdade, cãs são os cabelos brancos, Zezinho!! Respeite as minhas cãs ... entonces é cadela mesmo....
    vivendo e aprendendo!!

    Por Blogger Nara Miriam, às 17 de março de 2010 às 11:16  

Postar um comentário

<< Home