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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ainda sobre a misteriosa "V"

Após meu último post, sinto-me obrigado a responder às acusações que sofri de zoofilia. Aliás, me senti praticamente um Nabocov sendo acusado de pedofilia após escrever Lolita que, por sinal, estou lendo. Lembro-me de que anos atrás peguei o Lolita para ler, afinal, trata-se de um clássico. Acabei lendo duas ou três páginas e desistindo. Não sei se evolui, se as pesadas leituras acadêmicas que fiz ao longo do último ano ampliaram minha capacidade cognitiva, ou coisa do gênero, mas o fato é que há umas duas semanas comecei a ler Lolita e já estou quase acabando. De fato, lendo esse livro sinto algo de absurdo, cômico e policial/aventureiro nas páginas de Lolita, que aliviam as acusações feitas contra o Nabocov: a viagem que Humbert faz com a enteada e os pensamentos da personagem sobre (ou contra?) as suas mulheres/esposas é algo muito cômico e irônico. Mas vou deixar para falar desse livro (que segundo um desses livrinhos da LPM está entre os 100 clássicos da humanidade) para outra hora (ou para nunca mais). No momento, vou apenas responder aos ataques infundados contra a sanidade mental de meus tenros 11 ou 12 anos.
Bem, o fato é que não tive nenhuma cadela nem animal algum que começasse com a letra “V”. Vejamos os nomes dos meus animais de estimação ao longo de minha vida: Boby, Fumaça, Faísca, Urso, Lubi, Mimi (uma gatinha que meu pai botou fora), Quick (um coelho que foi parar numa panela lá de casa num almoço qualquer), Mara (a esposa do coelho, que também foi para a panela), Jimbo, Pipoca, Rico e Cocota (duas caturritas), Pipa (uma cacatua) e o Perdido, um cachorro perdido que achei e acabei levando para casa, com a ajuda do meu primo Gérson, mas que meu pai acabou dando dias depois. Enfim, fora o Perdido (que foi doado) e o Lubi (que fugiu há uns 15 anos atrás) todos os demais são falecidos. Já dos que estão vivos, sobraram o Jamelão e a Pretinha. Ou seja, nenhum animal recebeu nome que iniciasse com a letra “V”. Também não lembro de nenhuma colega, empregada ou vizinha que começasse com a letra “V”. Não há o registro no escaninho de minha memória de nenhum nome como Valéria, Vivian, Viviane, Vitória, Verona, Verônica, etc, que tivesse convivido ou me marcado nesse período. Que côsa, acho que terei que procurar um psicanalista ou um pai de santo para fazer uma regressão.

5 Comentários:

  • Pow Ritter... eu fui um dos q acusou... mas ainda acho que pode ser alguma memória reprimida... se precisar tem um formando de psicologia aqui onde eu moro... auhsuahsuhaus...

    o mais massa são os nomes que o cara vai colocando nos animais de estimação neh... cada um q tah loko...

    O último cão q tive o nome dele era Bart, dos Simpsons sabe...

    mas cara... ri muito com esses dois textos... haha

    Por Blogger Mr. Gomelli, às 23 de abril de 2010 às 22:09  

  • Porra alemao, tu nao ia deixar rastros do crime assim tao fácil. Obviamente colocou a letra V pra despistar um possível leitor do diário. Elementar, meu caro Ritter.

    Por Blogger Zaratustra, às 24 de abril de 2010 às 05:55  

  • E do Perdido eu lembro. Embora o nome dê a entender que fosse um vira-lata, era um cão de raça, que não lembro qual, mas era. E tinha medo de corrente.

    Por Blogger Zaratustra, às 24 de abril de 2010 às 05:57  

  • Olá, estou conhecendo o seu blog. Soube dele por meio do Mr. Gomelli. V? Será que você inventou para as pessoas não descobrirem a verdade na época? Código de algo que você fazia para não ser descoberto? Em vez de comer, tomou um vinho? Ou será que não foi você que escreveu? Um colega seu que poderia ter escrito na sua agenda? Rsrs... Quantas perguntas! Um abraço moço.

    Por Blogger Lu Vieira, às 24 de abril de 2010 às 20:08  

  • Porra alemao

    Sertaneja é uma metròpole de quase 5mil habitantes quase na divisa entre paranà e sao paulo

    Por Blogger Zaratustra, às 3 de maio de 2010 às 10:17  

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