A dúvida da loira
Eis que estava eu, na rodoviária de Ijuí, pronto para comprar minha passagem para voltar à gloriosa Santo Ângelo, quando vi, em meio à fila do guichê onde vendem-se as passagens, uma loira vistosa de pernas compridas e torneadas. Está certo, estava frio, mas ela estava com uma daquelas calças de malha, com uma bata (ou taba?) que mostravam os detalhes de suas curvas. Porém, antes que a minha linda e ciumenta noiva, mãe de meu futuro filho (ou filha), brigue comigo mais uma vez pelos meus textos, volto a dizer aquilo que sempre digo para ela: não tinha como não olhar, pois ela estava logo ali, na minha frente, tipo assim, era algo visível, saca, para não ver só se fechasse os olhos. Na verdade ela era um tanto vulgar, saca? Nem faz meu estilo... Mas enfim, voltando à loira, ela estava ali, sendo observada pelos olhares masculinos de senhores de idade, de jovens solteiros e de homens de meia idade comprometidos. Mas eu não me incluo entre eles, eu estava ali apenas como observador, como todo o jornalista e candidato a escritor. Quer dizer, meu olhar tinha um cunho profissional, entendem? Enfim novamente, resumindo a história, a tal loira comprou a passagem e entrou no mesmo ônibus que eu, sentando-se uma poltrona atrás da minha. Como eu estava caindo de sono e de cansaço, logo deitei bem o banco e fiquei olhando pela janela. E quando vejo, passa uma loira, igual a que estava sentada atrás de mim, desfilando pelas calçadas da rodoviária, indo em direção à rua. Nesse momento, olho para trás, e a loira, que outrora se encontrava no banco de trás do meu, havia desaparecido! O que me levou a concluir, após fazer algum esforço de raciocínio lógico, que a loira da calçada era a mesma que estava no ônibus!! Vejam vocês. O quê teria levado a loira, que já tinha comprado a passagem e que já estava toda arrumadinha no banco, pronto para a partida, de desistir da empreitada nas missões na última hora? Será que ela estava deixando para trás o namorado, noivo, marido, e se arrependeu no último momento? Ou será que ela estava indo encontrar alguém em Santo Ângelo, um amante, vá saber, e acabou refletindo naqueles preciosos minutos, optando por manter a cabeça de seu marido, namorado ou noivo intacta? O quê se passou na cabeça daquela loira vistosa? Que fim ela levou? Nunca vou saber...
7 Comentários:
eh... essas loiras..
heheh
Por Amadeus Dani, às 7 de maio de 2010 às 22:17
porra alemao!
vai ver ela descobriu que tava no onibus errado.
ou melhor, viu que o cara da frente era um mala que deitou toda a poltrona e ela, que apesar de loira era inteligente (nada contra as loiras nem contra as inteligentes) nao quis viajar apertada e saiu pra trocar a passagem pro onibus seguinte.
Mas a verdade é outra e diversa, como todos sabem
Por Zaratustra, às 8 de maio de 2010 às 07:22
Dudu!
A Loira era a mulher invisível! Vc está louco.
Por Aline, às 8 de maio de 2010 às 09:58
porra alemão, não tava no ônibus errado, porque ela saiu do ônibus e foi para a rua!
Por Eduardo, às 8 de maio de 2010 às 10:00
ah alemao, antes que eu me esqueça, bela foto ilustrativa
Por Zaratustra, às 9 de maio de 2010 às 11:27
gostei da explicação da Aline... a loira era a mulher invisivel... hehe...
depois do teu ultimo texto ali, acredito ainda mais nisso... hahaha
Por Mr. Gomelli, às 10 de maio de 2010 às 20:47
voto na opção que dudu pirou de vez
Por Carolina, às 13 de maio de 2010 às 12:27
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