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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Sonhos malucos

Nas duas últimas noites tive dois sonhos estranhos e ambos relacionados com o número três. Não sei se isso quer dizer alguma coisa, mas se alguém aí manja de numerologia, pode me dar uma mão. Será que quer dizer que terei três filhos? Ou que devo bater três vezes na madeira? Ou que o Grêmio vai ser tri-campeão Brasileiro nesse ano e da Libertadores no ano que vem? Ou que eu deva tomar três cervejas nessa noite? Sei lá. Enquanto não descubro isso, vamos aos sonhos...
No primeiro, na noite retrasada, sonhei que era jogador de futebol e estava na seleção brasileira. Mas o curioso é que meu nome era Pedrão, o centroavante. Lembro que ia jogar a final da Copa do Mundo, mas não tenho certeza qual era o adversário. Tenho uma vaga impressão de que era contra uma seleção de uniforme todo azul, o que me leva a crer que se tratava da Itália. E meu sonho quase começou a se transformar em pesadelo quando os gringos abriram dois a zero no placar. No entanto, o Brasil tinha em seu time a minha humilde presença: Pedrão, o centroavante. E fiz jus a minha posição. Primeiro, subi mais que todo mundo numa cobrança de escanteio, e testei firme, forte, ao melhor estilo Jardel para descontar. Depois, roubei a bola do adversário no meio, passei de viagem por um, dois, três, deixei o goleiro nas saudades e toquei tranquilamente a bola para o fundo das redes italianas para empatar a decisão. A torcida já gritava meu nome, eufórica, “Pedrão! Pedrão”, quando aconteceu O LANCE: num cruzamento, a zaga italiana afastou mal e a bola veio em minha direção. Sem hesitar, bati de primeira com a chapa do pé e a bola entrou no cantinho, estufando a cidadela da Itália: 3 a 2 de virada, com três gols meus, o Pedrão, e Brasil campeão do Mundo! Só que a partir de então o meu sonho tomou um rumo estranho. Eu saí do estádio com a taça da Copa, igual a verdadeira, e fui para as ruas, comemorar com a torcida. A cidade era uma mistura de Cidade Baixa de Porto Alegre com a Lapa do Rio de Janeiro. O povo todo eufórico, comemorando, e eu lá, fardado e com o troféu na mão. Teoricamente teria que ser o herói, protagonista da maior epopéia futebolística da história do futebol mundial. No entanto, ninguém me reconhecia e ninguém me dava bola. Até que um moleque me empurrou e disse “sai da frente, rapá!”. Aí foi a última gota. Comecei a esbravejar “escuta aqui, moleque, eu sou o Pedrão, eu fiz os três gols, eu conquistei esse troféu!”. Mas não adiantava. Uma mulher disse “se manca, o Mané, pega esse seu brinquedo e some daqui antes que te levem essa porcaria”. Uma tristeza. Para minha sorte, acordei.
Já o segundo sonho, o da última noite, foi mais estranho ainda. Iam trazer o José Sarney para a cidade onde eu estava, também não identificada. É algo totalmente sem lógica, porque na primeira tentativa, o helicóptero onde ele estava balançou e quase caiu. Aí, não sei por que, foram fazer uma segunda tentativa, e novamente o helicóptero falhou e de novo quase caiu. Aí na terceira vez, todo mundo na maior expectativa, toda a imprensa ali, esperando, e o helicóptero veio descendo, descendo, descendo, e quando ele estava quase no chão, caiu repentinamente, explodindo e virando uma bola de fogo. José Sarney estava morto. A cobertura do fato foi ao melhor estilo Michael Jackson. Mas, novamente, para minha sorte, eu acordei e não tive que agüentar o showrnalismo de mais coberturas de velórios e funerais. No entanto, há pouco liguei a TV no Jornal Hoje e adivinhem quem estava lá? Ele, o José Sarney. Que cosa. Vendo aquela careca com olhos de peixe morto e bigode de mafioso em decadência, fiquei me questionando: por onde andará o centroavante Pedrão?

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