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domingo, 23 de agosto de 2009

Mais uma do Tchekhov

Respondendo a pergunta do meu primo Gérson, se o auxiliar de guarda-livros vira ou não guarda-livros, vou postar o fim do conto. Ok, ok, não é de bom senso contar o final, mas como é um conto curto, e como o livro reúne dezenas de contos do Tchekhov, vou abrir essa exceção. Quem quiser ler direto da fonte, é só pegar o livro (A dama do cachorrinho e outros contos) publicado pela editora 34 e parar de ler esse post por aqui. Mas, para o curioso e astúcio leitor impaciente, segue o fim do conto:

"10 de junho de 1886. Fugiu a mulher de Tchálikov. Está muito triste o coitado. É possível que se suicide de desgosto. Se isso acontecer, serei guarda-livros. Já se fala nisso. Quer dizer que não se perdeu de todo a esperança, pode-se viver, e é possível que eu já não esteja longe da peliça de castor. No que se refere a casamento, não lhe sou contrário. Por que não me casar, se aparecer uma boa oportunidade? Todavia, devo me aconselhar com alguém; é um passo sério.
Calçando galochas, Kleschóv levou, em vez das suas, as do conselhrio-privado Lirmans. Foi um escândalo!
O porteiro Paíssi aconselhou-se sublimado corrosivo, contra o catarro. Vou esperimentar".

Ou seja, o auxiliar de guarda-livros deve ter morrido como auxiliar, e solteiro, já que ele esperava assumir o cargo de guarda-livros para poder casar...
Que comentar? Deixo para que cada um tire suas próprias conclusões... Mas eu vou casar!!

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