Como é morar com meu irmão (PARA OS LEITORES DE MEU IRMÃO)
Chega! Vou parar de escrever o que ele me fala enquanto lê, pois, caso contrário, vai ser só isso. Sim, Dudu é um ser humano que não cala a boca. Como pode uma criatura falar tanto?
Morar com Dudu é um exercício para a evolução espiritual de qualquer sujeito. É ouvir respostas como: “só vou arrumar quando não tiver ninguém em casa”, e após deixá-lo sozinho três dias, retornar ao apartamento, perceber que tudo continua na mesma, e ainda escutar “eu lavei a louça”.
Morar com Dudu é tentar dormir ao som do teclado do computador, já que o garoto adora escrever. Também é tentar dormir ao som dos roncos, depois que ele resolve descansar. É também ser acordada às oito da manhã para ouvir seus causos. É querer dormir após uma manhã de prova, uma tarde dentro de um ônibus, mas ter alguém dizendo “liguei pra mãe só pra ver se tu vinha hoje, porque eu fui no jogo do Inter e preciso contar pra alguém, blá, blá, blá”
Morar com o Dudu é ouvir mil vezes ao dia “Ô GURIA”, “faz hamburguinho”, “a Cris, a Cris, a Cris”, “vai demorar aí?” (na internet), “cadê o MP3? cadê isso? cadê aquilo?” (sim porque Eduardo é sinônimo de organização), além de trechos dos textos que ele tem que ler para o mestrado- coisas do tipo: o ser humano do humano ?!?!.
Enfim morar com meu irmão é exercitar três artes: a de ouvir, a de escutar, e a de ouvir.
FIM!
Algumas considerações sobre o texto da minha irmã:
1) Ela não sabe escrever.
2) Eu não acredito na vida após a morte no sentido tradicional, de céu, purgatório inferno, mas acredito cheio de dúvidas na reencarnação.
3) No referido caso em que ela saiu e voltou três dias depois, eu limpei toda a cozinha que ela tinha deixado bagunçada.
4) Ela também ronca, e além disso funga pacas.
5) O livro não é o Ser Humano do Ser Humano, mas sim, a Humanidade da Humanidade.
4 Comentários:
nem Freud explica.
talvez Freud Flintstone (mas essa è copiada)
lendo essa briga no blog, sabe là pq lembro quando eu ia passar umas semanas de fèrias em sto angelo (là na nossa ja distante infancia) e durante anos ouvia as mesmas brigas.
Imaginava eu, na minha inocencia, que agora, pelo menos, a evoluçao da humanidade da humanidade traria essas duas almas perdidas aos seus devidos lugares...
ledo engano...
Abraçao ae, primaiada!
Por Zaratustra, às 23 de abril de 2009 às 18:03
Eu acho que a Carol deve ter quase 100% de razão em suas constatações. Trabalhei com o Dudu e sei que ele fala muito, sempre quer o bonde andando (quando perde os assuntos, fica perguntando sobre), é baguncento - pq a mesa era uma bagunça, e era demorado pra pagar lanche! kkkkkkkkkk. saudade do colega!
Por Marcinha, às 24 de abril de 2009 às 16:43
bjos bjos adorei carol adorei bem igual,mil bjos saudades gigantes de vces
Por cris aguiar, às 27 de abril de 2009 às 15:15
hahahahha
ri muito!!!
muito bom carol!!!
Beeeijos
Por Daniele, às 6 de maio de 2009 às 17:16
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