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quarta-feira, 8 de abril de 2009

Histórias macabras - O Retorno

Sujeito chega em casa e vê que a mulher esqueceu o celular. Depois de uma bela vasculhada, vê que não tinha nada demais, só mensagens da sogra e das amigas, e fica feliz por isso. Deita na cama, liga a TV no Show da Fé, e se sente realizado por ter dado uma parte do seu suado salário para Jesus. “Ele me abençoa todos os dias”, pensa, satisfeito, olhando para o quadro onde está ele, a mulher e o filho de 2 anos. O celular da mulher apita. Ele vai ver o que é, afinal, pode ser aquele amigo dela, que sempre descola aquele empréstimo para o casal na hora do aperto. No entanto, é uma mensagem que diz: “oi, estou com saudades. O corno está ai? Bjos”. Ele pensa por 28 segundos e responde: “Não, ele está viajando. Você pode vir agora?”. O outro retruca: “Estou indo. Mais bjos”. O sujeito vai até o guarda-roupa, pega a pistola que herdou do seu bisavô, deixa a porta destrancada e senta no sofá. Nisso, manda outra mensagem para o “outro”: “quando chegar, entra direto que a porta está destrancada. Estou te esperando só de calcinha”. Não dá dez minutos e ele vê o trinco da porta girar. Quando o sujeito aparece em sua frente, descarrega a pistola. Depois de ir para o presídio Central, a mulher acaba viúva do marido e do amante. Mas ainda resta o porteiro....
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O cara, que não ia com a cara do João Alfredo, depois de papar a mulher do desafeto, convida-o para um chope. João Alfredo desconfia do convite, mas aceita. Já é tarde. O cara olha todo orgulhoso para o João Alfredo, se fazendo de amigo, e diz:
- Cara, você confia na tua mulher?
- Confio.
- Tem certeza?
- Tenho.
- Porra, tu sabe que sou teu amigo. Mas vou ter que te contar isso, infelizmente. Sabe como é, amigo é pra essas coisas...
- Desembucha.
- Pois é, tem um cara aí, que diz que anda papando a tua mulher.
João Alfredo, meio de saco cheio, encara o sujeito e pergunta:
- É mesmo? Quem é o infeliz?
- Cara, é um cara que te conhece bem e tal, acho melhor você pedir para ela mesma te contar – diz o sujeito, feliz da vida, já imaginando a mulher do João Alfredo lhe contando que o traiu com ele mesmo!
- Tu conhece esse cara bem? – pergunta João Alfredo.
- Sim, claro, é um grande amigo meu.
- Ele te contou detalhes do caso que teve com minha mulher?
- Sim, todos os detalhes. Eu até não queria ouvir, mas o cara insistiu... – disse o sujeito, antegozando a ironia.
- Bom... Você sabe se ele usou camisinha?
- Camisinha?
- Sim, camisinha. Manja, aquele negócio que você põe no instrumento antes de fazer o trabalho? – retrucou João Alfredo, meio de saco cheio da conversa.
- Bom, não. Ele não usou, pelo menos pelo que comentou... Ma-ma-ma por quê essa pergunta?
- Nada não. Só diz pra ele esperar três meses e fazer o teste anti-HIV. Ah, e entrega esse cartão do meu infectologista pra ele...
Abaixa a cortina.
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O cara namorava a mulher mais chata da cidade. Era boa pinta, tinha várias minas afim dele, mas ele insistia nela. Não queria saber das outras. Só pensava, só queria, só falava NELA! A mina brigava com todo mundo (inclusive com ele), era chata mesmo. Certo dia, bateu no filho da mulher do padre. A cidade inteira se revoltou. Mas ele, como bom advogado, foi lá, e livrou a cara da amada. Disse que ela estava na TPM, aquela história toda. As mulheres da cidade, muito solidárias com a causa, entenderam o lado dela. Já os homens, meio a contra-gosto, acabaram a perdoando também. No entanto, chegaram para o cara e perguntaram:
- Vem cá, tchê. Tu, um cara novo, bem-sucedido, com um monte de mina por aí, por que não larga dessa bucha? A mina é muito chata, meu!! Todo mundo na cidade vê isso, é só tu que não!
O cara, com um palitinho mastigando no canto da boca, pensou, olhou para os lados, para o vazio, fez cara de quem está pensando na privada, até que respondeu, sem hesitar:
- Caras, que ela é chata, eu sei. Mas porra, ela engole as duas bolas ao mesmo tempo!!!! Nunca ouvi falar de ninguém que fizesse isso!
E todos ao seu redor o compreenderam e o admiraram.

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