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sexta-feira, 27 de março de 2009

Visita inesperada

Tem certas pessoas que não têm desconfiometrô. Pegam, te ligam, avisam que estão chegando assim, de uma hora para a outra. Quem acompanha meu blog desde o início, lembra daquela história que contei de como o Kaká se tornou o melhor do mundo. Está lá, nos meus arquivos, logo nos primeiros posts. Estava eu, numa bela tarde de verão de 2002, jogando bola infantilmente nas areias de Balneário Camboriú, quando de repente, um jovem interrompeu a nossa partida abruptamente para pedir alguns conselhos. Tratava-se do próprio Kaká, na época no São Paulo. Dei todos os conselhos possíveis, que estão relatos no referido post, no entanto, mesmo eu pedindo para que me deixasse no anonimato, o desgranido aproveitou o jogo da Seleção, aqui em Porto Alegre na próxima quarta-feira, no Beira-Rio, e abandonou a delegação que viajou até Quito para o jogo contra o Equador no final de semana, com o real objetivo de pegar mais algumas dicas com o degas aqui.
Estava eu há pouco, escrevendo o texto anterior, quando tocou o meu celular. Tinha um número muito incomum, algo como 02304858392485903458594458. Logo desconfiei que se tratava de uma ligação internacional. Atendi o telefone, e aquela voz ofegante, de tiete, não me deixou dúvidas: tratava-se do Kaká. Disse que está vindo, que se machucou e não sei mais o quê, e que precisa de um pouso, em um lugar tranqüilo, onde a imprensa não poderá encontrá-lo facilmente. Ainda me disse: “li aquele teu texto do Janela Indiscreta e logo calculei que poderia ficar aí no teu AP, já que você mora numa rua tranqüila”. O Kaká, como já disse, acabou se tornando como um filho pra mim. Como vou dizer não a um filho? Acabei dizendo que ele poderia vir, já que o Fábio, que divide o AP comigo e com minha irmã (e que não é o Fábio-Irmão), está na cidade da sua noiva (da dele, não da sua, nobre leitorinho tupiniquim). Só que agora terei que colocar um colchão no chão da sala, para ele dormir lá. Não vou deixá-lo dormir com a minha irmã, é obvio. Minha irmã não é para o bico de um tipinho que nem ele. Tudo bem, eu falo tipinho porque vejo ele como a um filho, sei de suas infantilidades, imaturidades, por mais que ele tenha conseguido seguir todos os meus conselhos, tendo passado essa imagem de bom garoto para as massas. Inclusive... Esperem aí, o interfone está tocando. É o cabeça. Vou lá abrir antes que a criança se resfrie e não possa jogar contra o Peru. Boa noite a todos!

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