Xingar o Arion (zinho) ou falar mal da Martha Medeiros? - eis a questão
sendo que três disseram que acharam o meu blog procurando nos sites de pesquisa algo relacionado a Martha Medeiros! Quer dizer, eles leram aquele texto que escrevi em algum lugar do passado contando que a Martha havia me chamado de paranóico por e-mail, lembram? Se não lembram, podem procurar nos meus arquivos, que ele está lá, em alguma parte. Já o quarto leitor, diz que achou o blog de forma semelhante, mas ao invés de estar procurando algo sobre a Martha, ele pesquisava sobre o Bukowski, e então, achou o texto que, se não me engano, é o primeiro que postei aqui, que se chamava “O dia em que Bukowski tomou cerveja com Jesus Cristo”, ou algo semelhante.
Diante destes fatos, estava eu aqui, olhando pela minha janela indiscreta, comendo um pão com margarina e batata palha que comprei com os 24 pila que devem durar até a segunda semana de abril (agora são 1R$19,50, porque esse meu banquete custou R$4,50), mas enfim, estava eu aqui, fazendo a maior sujeira no computador para o desespero da minha irmã Cartolina, me questionando o que vale mais a pena: xingar o Arion (zinho) ou falar mal da Martha Medeiros? Já disse que gosto do texto dos dois trastes, inclusive leio os seus blogs e tudo o mais, mas devo admitir que destratá-los rende algum ibope bloguial (para os chatos de plantão não ficarem mandando o verdadeiro significado da sigla Ibope).
Enfim, refletindo sobre a questão comecei a pensar que escrevendo sobre a Martha Medeiros, as pessoas que pesquisarem sobre ela nos sites de pesquisa podem achar o meu blog, o que é muito bom! Esses sites de pesquisa são uma dádiva, praticamente. Já, por outro lado, xingar o Arion diverte todos os milhares de leitorinhos tupiniquins desse blog, que clamam por mais e mais e mais e mais xingamentos! E, por mais que eu xingue, eles nunca ficam saciados, os ingratos. Eu estava começando a ficar com pena do Arion. Já andava pensando, cabisbaixo: “o que estou fazendo com o meu amigo? Pobre Arionzinho, tão traste, tão nigromante, tão vadio, tão inútil, que não pode fazer nada para se defender... acho que vou parar de xingá-lo”. Ia eu, caminhando tristemente pela Bento Gonçalves na minha ida diária ao mercadinho na busca por pão francês (não falarei aquela outra palavra só para não dar o gostinho do deboche aos paulistas e cariocas), quando ouvi alguém gritar: “Arion vagabundo!”. Eu fiquei atordoado, olhando para trás, para os lados, para a cara das pessoas que caminhavam apressadamente rumo às suas casas, para o tio do churrasquinho, para a guria do CD-DVD, para o cachorro de rua que se coçava tranquilamente perto do meio-fio, para as caras que estavam dentro das dezenas dos carros que andavam a mil pela Bento como se ali fosse Interlagos, enfim, procurando quem tinha proferido aquela frase, que mais parecia um grito de guerra. Mas foi então que ressurgiu, lá no fundo do meu cérebro, lá nas profundezas da minha massa cinzenta, tão afetada pelos estudos da sociologia compreensiva que terei que apresentar amanhã, foi aí, meus amigos, que foi ressuscitado aquele prazer imenso de xingar o Arion (zinho) e agora, lembrando disso, obtenho a resposta para a minha importante questão: é muito, mas muito melhor xingar o Arion (zinho) do que falar mal da Martha Medeiros. E, divagando sobre tudo isso, chego a outra conclusão: tem certas coisas que o ibope blogático não compra. Mas, quando o traste do Arion (zinho) ficar famoso e as jovens cabeças pensantes começarem a procurar aos milhões pelo mundo inteiro pelo seu nome no google, ou seja lá em que site de pesquisa for, aí, meus amigos, os links do meu blog aparecerão aos montes e, nesse momento, o meu blog será o site mais acessado do mundo! Pena que quando isso acontecer, o traste e eu possivelmente não estaremos mais nessa esfera planetária. Se é que já não estamos....
3 Comentários:
sò nao usa todo o Dicionàrio de Anàtemas e Opròbrios para essa sua empreitada por que ele ainda è inèdito!
Escrusive eu deveria terminà-lo, mas nao trouxe nenhum dicionario em portugues pra cà.
Talvez eu faça uma versao italiana do baguio.
falou
Por Zaratustra, às 27 de março de 2009 às 06:12
Eu ainda preciso fazer algum comentário?
Definitivamente, vou mudar de nome... tá loco!
Por Espaço Diverso, às 27 de março de 2009 às 10:40
então pq tu me deu o livro da martha medeiros de natal? pelo que saiba a gente presenteia as pessoas com o q a gente gosta
Por Carolina, às 27 de março de 2009 às 18:46
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