Até de qualquer jeito nós iremos
Quando me aproximava do portão de acesso ao estádio, acompanhando pelo rádio, fiquei sabendo do primeiro gol do Souza. “Gol!” gritei entre os demais torcedores, dessa vez sem precisar fingir, como havia feito no texto “Estranho no ninho”. Acelerei a corrida, cheguei esbaforido na sala de imprensa, peguei minha credencial, corri até o portão 3, subi as escadas correndo, e ao avistar o campo sabem qual a primeira coisa que vejo? Heim? Heim? Heim? Gol do Grêmio, é lógico. De novo Souza.
Assistindo ao jogo das cadeiras, senti-me um tanto angustiado. Na verdade, queria estar na geral, pulando, cantando, gritando e berrando. Às vezes até dava para cantar um pouco, mas só em momentos como na defesa do pênalti pelo Victor. Aliás, esse foi o ápice da animação da torcida no jogo. O espetáculo até é bonito, sendo visto das cadeiras, mas nada se compara a estar no meio da geral. Lembrei-me da final da Libertadores de 2007 contra o Boca, quando assisti ao jogo praticamente da mesma posição. Quem gosta de comodidade que me perdoe, mas pra mim, torcer no estádio é sinônimo de cantar, pular e vibrar.
Bom, eu teria muito o que escrever aqui, mas como já pari outros dois textos sobre o jogo para jornais do Estado (quê que achou? Soou bonito essa) e também estou cansado e com sono, vou dar um ponto final nesse texto. Ah, só para encerrar: na volta do estádio vi um atropelamento ao vivo (pela segunda vez na vida) que não foi pouca coisa, mas meus neurônios estão impedindo de fazer uma descrição detalhada agora. E além disso, a cara de braba da minha irmã, que quer dormir, também impede-me de seguir. Ah, e a cena do ônibus que vivi com a torcida do Inter, agora se repetiu com a do Grêmio. A diferença foi que dessa vez me senti muito mais a vontade, obviamente. Hasta la vista!
1 Comentários:
qdo tu vai me pagar pra ir contigo?
aí não fico com cara de braba kerendo durmir =)
Por Carolina, às 4 de maio de 2009 às 20:35
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