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sexta-feira, 30 de maio de 2008

Eu ronco, tu roncas, ele ronca...

Seguindo a minha mesopotâmica saga de tentar escrever, escrever e escrever pela vida toda, ininterruptamente, para quando morrer entrar para o Guines como o escritor que mais escreveu em toda a história da humanidade, sigo eu a digitar essas palavras de forma com que faça algum sentido para você, nobre leitorinho tupiniquim.
Mas esse post será curto, mais curto do que você imagina. Só vou comentar o seguinte: é incrível como as pessoas gostam de roncar em ônibus.
É curioso isso. Refleti acerca desse assunto durante um precioso tempo das minhas seis horas de ida para Porto Alegre nessa semana. Sempre tem um sujeito que ronca. Mas é sempre UM! Nunca são dois, nem três. Nunca aconteceu de um roncar na frente, outro responder no meio, e um terceiro retrucar lá atrás. Não, nobre leitorinho. Sempre tem um por viagem. Também nunca falta alguém que ronque. Eu sempre tento observar a cara do sujeito quando o ônibus para em Soledade (não vou mencionar o nome daquele restaurante formado por aquela corja que cobra 200% sobre o produto vendido). O interessante é que sempre a criatura roncante desce do ônibus com ar bestial, como se nada tivesse acontecido. Geralmente com cara de sono, e às vezes te olha e te cumprimenta com a cabeça. “Cara de pau”, penso eu. Pois bem, só espero que eu não faça isso inconscientemente com os outros passageiros. Apesar que, como eu não durmo por conta desses tenores do sono, acho difícil que eu emita algum barulho semelhante ao que os porcos fazem.

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