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terça-feira, 19 de março de 2019

Paris é demais!!! - Parte 1


Nova York é bom, Paris é demais, algo que eu não vou esquecer jamais! Cantei muito essa música do Papas da Língua lá por 2009, quando comprei o DVD acústico dos caras nos camelôs de Porto Alegre. E agora, depois de conhecer as duas cidades mais famosas do mundo, eu finalmente podia confirmar isso com meus próprios olhos. Saímos de Zurique um pouco antes das 11h e chegamos a Paris por volta das 19h. O cansaço das oito horas de viagem e o engarrafamento do horário do rush não diminuíram a satisfação de enxergar ao longe a Torre Eiffel toda iluminada pela primeira vez. Paris é demais, mas o trânsito do início da noite é caótico. Creio que ficamos mais ou menos duas horas no engarrafamento até chegar ao Íbis Canal Saint Martin. Fazendo o check-in, tive que estacionar em outro Íbis, que ficava ali perto, mas que tinha a garagem escondida (era um portão muito estranho). Dei umas dez voltas na quadra, desci, perguntei na recepção, voltei, dei mais umas dez voltas na quadra até que finalmente acertei o portão. Óbvio que tive que parar o carro na frente e ir até a recepção pedir para o carinha abrir. Ô, coisa difícil! Mas deu tudo certo.
          Nova York é bom e Paris é demais porque as duas têm um clima vagamente semelhante. Claro que você pode dizer que Nova York tem uma noite mais agitada, que Paris é mais cultural, mas me refiro ao clima nas ruas. E não ao clima de tempo, mas ao clima humano. Ambas têm gente andando para todos os lados preocupadas com alguma coisa. Ambas são cosmopolitas em último grau. Em ambas você vê aglomeração no metrô ouvindo todas as línguas do mundo e vendo os mais variados tipos de rostos: orientais, negros, germânicos, latinos, muçulmanos, árabes, etc. Em outras palavras, achei o ritmo de vida em ambas muito semelhante. Isso quer dizer que, sim, apaixonei-me por Paris e moraria lá sem pestanejar, como fiz durante um ano em Nova York.
           
Na primeira manhã em Paris, fomos ao Museu do Louvre, o maior do mundo. Estava garoando e caminhamos pra caralho dentro e fora do museu. Foram várias corridas para achar as duas principais atrações: o quadro da Mona Lisa e a escultura Venus de Milos. Em ambas as obras havia bolinhos de gente ao redor, o que significa que você tem que sair no cotovelo com os outros turistas para conseguir tirar boas fotos. Flanando pelo museu, vi vários quadros que conhecia de capas de livros de história, coroas de reis e rainhas seculares, esculturas milenares e muito mais. Não posso comparar com o Moma, de Nova York, pois lá eu fui mais vezes e com mais tempo, enquanto no Do Louvre fiquei uma manhã e seria necessários uns três dias inteiros, ou mais, para curtir tudo.
Na saída do museu, ainda garoava e a Cris estava cansada. Eu, obviamente, queria caminhar muito mais. Combinei de leva-la ao hotel e voltar para fazer as minhas andanças pela catedral de Notre-Dame e o Quartier Latin. Tinha uma listinha de lugares que eu queria visitar mas, olhando no Google, as coisas pareciam bem mais perto do que realmente eram. Devo ter andado uns 30 quilômetros a pé nesse dia. Mas, como há inúmeros roteiros para turistas indicando caminhos a serem seguidos por Paris, no próximo post vou contar mais o que senti ao visitar determinados lugares, inclusive porque a essa altura, já esqueci a ordem das visitas e os dias dos passeios. A única coisa que não tenho como esquecer é a satisfação de estar realizando um sonho ao conhecer Paris. Certamente, de todas as cidades europeias pela qual passei nessa primeira viagem ao velho continente, essa é a que tenho mais certeza de que um dia ainda voltarei.
Jusqu'à la prochaine. C'est tout pour aujourd'hui, les gens.







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