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quarta-feira, 29 de março de 2017

Saudades de tudo o que ainda não vi...

O Mr. Fronza me mandou mais esse text, ontem de noite. Pelo menos assim essa bagaça não fica parada. Ai vai:


É estranho. Está completando exatamente três horas e vinte e seis minutos desde a última vez que te vi. Parece que faz cinco anos que não te vejo. Acabei falando o que não devia, enfim, o que eu sinto, o que eu penso, e você não gostou. Entendo o motivo. Mas, como diz aquela música do Samuel Rosa: “te ver e não te querer, é improvável é impossível... Te ter e ter que esquecer, é insuportável é dor incrível! É ter estômago vazio e não almoçar... é ver o céu se abrir e não se animar...” Mas fui fraco e acabei falando... Acabei te dizendo o quanto te acho linda... Mais uma vez... Afinal, te ver e não te querer, é absolutamente impossível!
Quando sei que vou te ver, penso que esse será um dia inesquecível. Sei que, talvez, em breve você vai partir e vão ficar apenas as lembranças, o sentimento, as imagens e os flashes do seu sorriso, do seu olhar, do seu rosto, de seu cabelo negro que combina tão perfeitamente com o seu rosto.
E, quando você parte, mesmo que três horas e vinte e seis minutos depois, eu fico morrendo de saudades, louco para ficar com você mais tempo. Aliás, quando você parte, tenho que controlar o meu instinto de te chamar de volta para te convidar para dar mais uma volta, para conversarmos mais um pouco, para eu ficar fitando o seu olhar por um pouco mais de tempo, para eu tentar gravar a sua imagem na retina de meus olhos e na minha memória pelas próximas décadas. Então, quando chego em casa, sento na frente da televisão, em que está passando o jogo do meu time de coração, mas sobre o qual eu não presto atenção, pois estou lembrando do seu olhar, da sua boca, da sua pele, das nossas conversas que fazem com que o tempo passe sem que eu perceba.
Cada vez que te vejo, que penso em você, desejo te beijar. Simples assim. Eu sei, poderíamos ser apenas bons amigos, mas não é o suficiente. Há energia demais no ar. Há calor. Há paixão. Há desejo. Uma conversa despretensiosa não é o suficiente, pois cada vez que te vejo, sempre fico querendo mais. Quero te ver por mais alguns segundos. Alguns minutos. Algumas horas. Alguns dias, semanas, meses, anos... A vida inteira. Aliás, às vezes, pela quantidade de assuntos que temos para conversar, penso que a vida inteira não seria o suficiente para colocarmos em dia o nosso papo... Nosso papo tão bom... aquele papo de parceria... que seria apenas parceria se você não tivesse um rosto, uma pele e uma boca tão perfeita, que me deixa morrendo de vontade de te beijar.
Sonho muito contigo, baby. Sonho dormindo e sonho acordado. Sonho enquanto estou deitado, na cama, olhando para o teto no escuro. Sonho enquanto estou dirigindo, ouvindo Ed Sheeran no carro. Sonho enquanto estou andando na rua, cruzando com um monte de olhares desconhecidos, mas que gostaria que fosse o seu, que me deixa tão animado. Sonho enquanto sonho, enquanto penso em você, enquanto vejo a sua imagem nas suas fotos (especialmente naquela em que você está brava) ou naquelas que estão apenas na minha memória. Você é demais, baby. E você não faz ideia do quanto me sinto bem cada vez que estou ao seu lado. E do quanto penso em você. E do quanto sinto saudades de você, mesmo que não se tenha completado duas horas desde a última vez em que te vi. Cada ponto final é a contagem regressiva para o próximo início. A próxima vez em que meus olhos s encontrarão com os seus. E, parafraseando Renato Russo, tenho muitas saudades... especialmente saudades de tudo aquilo que ainda não vi!

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