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terça-feira, 20 de agosto de 2013

O retorno ao sul de Manhattan

Como Nova York, especialmente Manhattan, tem inúmeros pontos turísticos a serem visitados, e para fazer toda a rota sugerida pelo seu Manuel, que trabalha lá na Folha de SP, teria que dedicar todo o ano que vou ficar aqui somente a fazer turismo (e não é esse o caso), resolvi selecionar alguns para tentar visitar antes de eu ir embora. Então, comecei pela lista das dez principais atrações indicadas pelo seu Manuel.
Dentre as já visitadas (e que provavelmente eu volte a visitar) estavam a Estátua da Liberdade, o Central Park, a ponte do Brooklyn e Chinatown. Então, entre as que faltam, tinham duas no sul de Manhattan, próximo ao local de onde se faz passeio pela Estátua da Liberdade. Então, resolvi ir lá para tentar visitar Ellis Island e South Street Seaport. No fim, acabei só fazendo a visita a Seaport, pois logo que cheguei na para do metrô da estação Ferris, fui perguntar para um carinha que estava oferecendo passeio de helicóptero até a Estátua da Liberdade, e ele me disse que está fechada em razão do furacão Hurricane. Acabei não pesquisando mais sobre isso, mas enfim, fui perguntar para outra pessoa, no Castle Clinton, e ela confirmou. Então, não sei se vou poder visitar Ellis Island, que é onde o pessoal chegou quando começou a surgir Nova York (conta com um museu de três andares, etc). Enfim, peguei o livrinho do seu Manuel e então fui visitando os lugares próximos.
Primeiro andei pela beira do rio Hudson, onde encontrei monumentos em homenagem aos soldados americanos da Segunda Guerra e o
Universal Soldier, que é em homenagem aos soldados que participaram da Guerra da Coréia. Dali, fui vendo os barcos andando pelo Rio Hudson, com a Estátua da Liberdade parada lá no fundo. Estava indo, tirando foto de tudo, como de costume, quando encontrei um cara com a camisa do Grêmio. Tratava-se de um pessoal de Porto Alegre que chegaram ontem e que ficam até a semana que vem aqui em Nova York fazendo turismo. Falei pra ele do bar que passa jogos do Grêmio, dei o endereço, e talvez nos encontremos lá, amanhã, junto com outros gremistas que moram em Nova York, para ver o tricolor jogar contra o Santos. Enfim, acabei seguindo meu caminho. Passei pela South Street Seaport, que na verdade já tinha visto de longe no passeio pela ponte do Brooklyn, e escolhi as próximas atrações, que ficavam justamente umas perto das outras. A primeira delas era o Vietnam Veteran's Plaza.
Na verdade é um espaço não muito grande, onde há um muro grande, com cartas das esposas dos soldados mortos na Guerra do Vietnã, que ocorreu entre 1959 e 1975. Apesar de não ter praticamente ninguém lá, achei interessante e as cartas são comoventes.
De lá fui atrás do famoso Charging Bull, um búfalo gigante que pesa 3.200 quilos. O bicho fica no início da Brodway, só que tomei um susto quando vi ele pela primeira vez: havia fila para tirar foto ao lado de seus chifres preciosos. Resumindo, ele foi construído por Arturo Di Modica entre 1987 e 1989 como forma de mostrar a força do povo americano após a crise na bolsa de valores
de 1987. Então, numa manhã de 1989, o artista e 30 amigos aproveitaram os 5 minutos sem vigia na frente da Bolsa de Valores de Nova York e largaram o bicho lá. A escultura acabou sendo retirada, mas houve protesto, e tiveram que achar um lugar para ela, que acabou sendo a Brodway. Hoje é um dos pontos turísticos mais visitados de Nova York. Eu não quis pegar a fila, e tirei fotos do búfalo enquanto havia a troca de um turista por outro (os poucos segundos de descanso para o bicho).
Logo ali, na traseira do búfalo, tem uma pracinha simples, mas histórica:
Bowling Green, que inicialmente foi criado para ser mercado de gado, mas que acabou se tornando o primeiro parque de Nova York, inclusive, com a sua cerca, erguida em 1771, estão ali, no mesmo lugar. E, mais atrás, tem o Us Custom House, outro prédio histórico, que hoje é um museu, mas que fica aberto até as quatro da tarde, então, só pude tirar fotos do lado de fora. Depois disso, caminhei um bocado para achar o World Financial Center
, onde funciona a Dow Jones e American Express, mas onde também tem o Winter Garder. Para chegar até lá, cruzei mais uma vez toda aquela região do WTC, o que me rendeu mais umas fotos. Ainda vou me acostumar com o cenário, pois em setembro minhas aulas de inglês da NYU serão nessa região. Enfim, chegando lá, fui tirando fotos até encontrar o Winter Garder,
pois a propaganda dele feito pelo seu Manuel era grande. Apesar de estar em reforma, valeu a pena, pois a arquitetura dele é linda, e o lado de fora, na costa do Rio Hudson, também é sensacional. Valeu a pena a longa caminhada.
A essa altura eu já estava morto, e eram seis da tarde. Acabei pegando o caminho de volta até o metrô da ponte do Brooklyn que me deixa a uma quadra de casa.
Ainda estou com os pés doendo, mas amanhã a missão é importante: vou fazer o trajeto de três casas em que o Hunter Thompson viveu (o jornalista criador do jornalismo gonzo, objeto de estudo da minha pesquisa) e também vou passar em lugares frequentados por ele e pelo escritor Jack Kerouac. Tem outras três casas em que ele morou aqui em Nova York, mas elas são relativamente perto aqui de casa, no Harlem (perto de Columbia, e como vou lá outra hora, faço esse trajeto na mesma oportunidade). Então, pelo menos por amanhã, vou dar um tempo nas atrações turísticas tradicionais. O Empire State eu vi do lado de fora e, assim como o Rockfeller Center, eu vou esperar comprar minha máquina nova para ir lá (e isso talvez ocorra amanhã ou daqui a três meses, tudo depende de tudo...). E, para fechar a missão de amanhã, vou encerrar a noite vendo o jogo do Grêmio contra o Santos na 28 Street, o que quer dizer que dificilmente amanhã eu poste alguma coisa aqui ou no Face, pois provavelmente eu chegue e vá direto para o berço...
Bom, valeu pela audiência. Eu queria ser bem educado como a Lirian fazia no blog dela, de quando ela fez o sanduíche, e responder os comentários, mas no fim, um pouco por preguiça, acabo lendo todos e comentando aqui mesmo (até porque, na verdade, não são muitos...eheheh). Mas obrigado pela leitura e pela paciência. Ah, e ainda nem comecei a visitar os museus! E ainda tem a biblioteca pública, então, acho que vou seguir caminhando muito nas próximas semanas... Bom, como diria o Gaguinho do Pernalonga, po-por ho-hoje é i-i-isso pe-pessoal!
E eis o meu mapa do tesouro para amanhã:

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