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sábado, 20 de julho de 2013

About Mad Men

Não lembro quem foi que me disse certa vez, quando estava em início de carreira, que no jornalismo nada é descartável. Aliás, acho que esse conselho está presente nos mais variados manuais e livros sobre jornalismo. Hoje diria que na vida nada é descartável, até o mais insignificante dos detalhes se aproveita. Como os dois leitores desse blog sabem, faço doutorado, e no mundo acadêmico, principalmente os cursos de mestrado e doutorado, se tem uma cultura do “não perca tempo, faça apenas o que você vai aproveitar na sua dissertação/tese”. Inclusive, um dos professores que mais incentiva isso é o cineasta, Carlos Gerbase. Na verdade, se observarmos bem, ele tem razão, porém, não da forma direta como ele, e quem fala isso, pretende. Explico-me.
No segundo semestre do ano passado fiz a disciplina do professor Gerbase no PPGCOM da PUC. O assunto abordado era cinema/televisão. Entretanto, a minha pesquisa não tem nada a ver com cinema/televisão. Ou seja, matriculei-me pela curtição, por admirar o trabalho do Gerbase enquanto cineasta e, pra ser sincero, por ter feito todas as disciplinas que, obrigatoriamente, teria que fazer – tanto que é que no final das contas fiz uma disciplina a mais do que o exigido. Encurtando a história,
foi nessa disciplina que, no segundo semestre teve como tema geral séries e seriados, que descobri o Mad Men – produção norte-americana que se passa na Nova York dos anos 1960 em uma grande empresa de publicidade. Não vou me atracar a explicar aqui o enredo (tem muito disso na internet). Estou terminando de assistir a segunda temporada (senti-me obrigado a continuar depois de assistir a primeira) e, nesse momento, acabei de ver o nono episódio (são 13 por temporada).
O troço todo é muito doido. Voltando ao início desse texto, essa série aparentemente não tem nada a ver com a minha tese. Mas, indo a fundo, percebo que sim, tem tudo a ver com a minha tese: principalmente se considerarmos que a história se passa na Nova York dos anos 1960, cidade em que o Hunter Thompson morou nesse mesmo período e, cidade para a qual estou indo estudar. Porém, muito mais do que fazer sentido para a minha pesquisa, cada episódio faz muito sentido para a minha vida – e acredito que para a de muitos (até me atreveria a dizer que essa série é obrigatória para todo publicitário e pesquisador de cultura americana). Lá você vê um perde e ganha de dezenas de personagens em todos os campos da vida: a promoção no emprego, a crise no casamento, a briga entre colegas, o ciúmes, o amor em família, a loucura da traição (o êxtase quando se comete e o pânico quando se é pego com as calças na mão), a filosofia, a falta de sentido de muitas coisas, a tentativa de dar sentido para tantas outras, a beleza que faz perder a razão, as lembranças do passado que assombram o presente, a fidelidade e a traição de amizades, enfim, são tantas coisas, que não posso fazer muito mais do que indicar essa série a vocês dois, Gasparzinho e Malazartes, the both imaginary readers of this blog.
So, I’m tired and I’m trying think in English the most time of my day to train my mind for the next months. All this because my travel is schedule for August, 11. That’s the big deal!
Ok, that’s all for today- or better, for tonight.

3 Comentários:

  • You thought I was not going to read? Casper strikes again! Everything, literally everything, can be applied in life, MSc / PhD in any place or situation! But what I meant is that it'll be rooting for your success ghostly boy there in the land of Uncle Sam!
    Go ahead, which is behind us!

    Por Blogger Marcos, às 21 de julho de 2013 às 14:46  

  • Porra, german! I've heard about this tv series, but never had the time to watch it.

    Cool statements, however.

    It's us on the tape, german!

    Por Blogger Zaratustra, às 26 de julho de 2013 às 15:04  

  • Puta que pariu! Mas tamo falando inglês pacarai! E viva o google tradutor1 hehehehehe (eu pelo menos).

    Por Blogger Marcos, às 16 de agosto de 2013 às 10:53  

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