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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Chinatown e o futuro presidente de Manhattan

Hoje completei uma semana de New York City. Fico pensando sobre as etapas sentimentais que vou passar nesse um ano, pois ontem e hoje passei nostálgico, com saudades de casa, meio homesick. Mas a melhor maneira de encarar tudo e andar em frente é não parando, portanto, ontem e hoje caminhei mais um bocado.
Ontem basicamente fiz mais um passeio pelo Central Park, mas só na região norte, perto de casa, onde já tinha ido. Depois, de noite, fui até a Brodway mas peguei uma peça mais barata e fiquei tão puto que assim que chegou lá acabou a bateria da máquina, que no fim nem quero lembrar disso...
Ah, e antes disso, por coincidência, encontrei a loja da Harley Davidson. Tive que tirar várias fotos, afinal, fiz um artigo há pouco com minhas colegas Karine e Camila, lá no PPGCOM da PUCRS. Tirei fotos da fachada e, quando entrei, comecei a tirar fotos e mais fotos e depois que tirei dezenas delas um vendedor chegou em mim e disse "no photos here, just outside" Eu murmurei um "ok" e guardei a câmera. O interessante é que as coisas lá não são caras. Uma camiseta, por exemplo, é 30 dólares, um moletom 50... Considerando que, por ser de marca, qualquer camiseta no Brasil é mais de 60 reais, o preço é bom....
Enfim, hoje tive que acordar de manhã para passar no Banco do Brasil, sacar uma grana, e depositar no Citibank, além de ter que pegar uns dados para a parte burocrática da bolsa. No caminho do Banco do Brasil até o Citibank da Washington Square (da uns 40 minutos de caminhada) por coincidência encontrei a State University of New York (Suny), uma universidade que, quando estava procurando alguma que me aceitasse, cheguei a contatar, mas não tem doutorado em comunicação. Valeu uma foto. Depois, passei pela Biblioteca Pública de Nova York, mas como estava com pressa (pois outro dia tinha passado no Citibank depois das três e a mulher que abriu a minha conta não estava lá) terminei só passando na frente. Outra hora vou com tempo para conhece-la por dentro.
Resolvidas essas questões, após almoçar às três da tarde, resolvi que hoje seria o dia de conhecer Chinatown.
Peguei meu mapinha da Folha e fui indo. Mas, dessa vez, esqueci o mapa grande, estava só com o guia, que tem o mapa do metrô (que apresenta o básico, mas não todas as ruas). Fiquei meio perdido, mas, por coincidência, encontrei um casal caminhando na mesma direção que eu e, numa esquina, ouvi eles falando português. Puxei conversa e descobri que são do Paraná - até adicionei eles no Face. No final das contas, acabaram me salvando, me dando todas as coordenadas sobre como chegar em Chinatown. A área geográfica de Chinatown é relativamente grande. Caminhei pelo espaço em que estava delimitado no Manual da Folha e rendeu umas fotos legais. Realmente tem muito chinês lá (ou seja, não é só o nome, ou meia dúzia de chineses, os orientais em Chinatown são ampla maioria...).
Um lugar interessante é Columbus Park, em que você tem uma pequena amostra da cultura chinesa (o que mais me admirou foi ver um pessoal jogando num tabuleiro numa mesa e um monte de chinês atrás, observando silenciosamente (alguns chegavam a ficar na ponta dos pés, com o pescoço esticado, para ver as jogadas, que demoravam minutos para ocorrer...
Na saída de Columbus, começaram a chegar caminhões de bombeiros (três). Fui ver o que era, e um homem estava explicando para um bombeiro o vazamento que havia em seu carro (provavelmente o medo é que o troço explodisse, sei lá), pois os caminhões trancaram a rua. Nisso, uma criança tirou uma foto com o bombeiro, o que me fez pensar que qualquer pessoa uniformizada em Nova York se torna celebridade... Tudo em Nova York chama a atenção e vale foto simplesmente por ESTAR em Nova York. Uma borboleta que ninguém daria bola em outra cidade se torna alvo de foto por ser uma borboleta DE Nova York... Enfim....
Saindo de Chinatown entrei direto na Little Italy, que está praticamente extinta. O Manuel (da Folha de SP) explica que Chinatown invadiu Little Italy. E o seu Manuel tem razão, sobrou uma rua que se resume a algumas bandeiras e alguns restaurantes com nome italiano.
Como hoje fiz praticamente tudo a pé, o cansaço físico era grande e acabei indo pra casa cedo, até porque tinha questões a resolver via sistema Capes e email. E, agora a pouco, realmente a saudades bateu quando falei com a minha Lari na webcam.
Ah, e na saída do metrô, aqui no Harlem, dei de cara com um candidato democrata a "presidente" de Manhattan. Não sei bem como funciona esse negócio de presidente de bairro em Nova York, mas enfim, quando ele disse que era candidato a presidente peguei a máquina para tirar foto. Ele viu e me chamou para tirar uma com ele. Antes de eu ir embora, ainda ouvi "Put on the Facebook". Ok, lá está a foto...
Vim para casa, e agora estoy aqui, escrevendo essas linhas. Bom, amanhã fiz um roteirinho, mas não sei se vou segui-lo, pois vai depender de como eu acordar... e estou pensando seriamente em comprar uma máquina nova, pois a minha está quebrada e eu preciso dar uns sopapos nela para funcionar, e não sei quanto tempo vou aguentar ficar brigando com ela...
Bom, obrigado pela audiência para os que tiveram paciência. Inicialmente eu não queria escrever textos diarísticos, mas é o jeito, acho que as reflexões vão ficar para depois que a poeira baixar... Agora quem fala mais alto é meu espírito de jornalista. Meu espírito thompsoniano e reflexivo vai ficar para outra.
So, agora assim, hasta!

1 Comentários:

  • Valeu, Dudu; caminhar no Brasil, para nós, e caminhar em NY, oh! está caminhando em NY! continua postando que vamos aprendendo contigo e admirando tua estadia. Sucesso!

    Por Blogger Lorení , às 20 de agosto de 2013 às 06:44  

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