Thompson x Filosofia
Nesse semestre, não sei ainda qual está sendo a maior loucura que estou fazendo: a minha imersão total, teoricamente falando, no mundo gonzo de Hunter S. Thompson, ou se a disciplina do curso de filosofia que optei por fazer nesse início de caminhada à lá Caverna do Dragão no doutorado em Comunicação da PUCRS. No curso encontro a turma toda: o Eric, o Bob, o Vingador (ele sempre aparece), ah, e claro!, o mestre dos Magos! Que, obviamente, desconfio que é o Vingador. Enfim, estou andando pela trilha sem saber se vou encontrar o caminho... O fato é que nessa disciplina de filosofia descobri que não entendo patavinas de filosofia e estou tentando me pré-alfabetizar no assunto. Meu professor ou não responde meus emails, ou responde dizendo para “que eu leia os emails”, ou seja, ele quer dizer que eu não entendo o que leio, o que, em termos de textos teóricos de filosofia, faz sentido...
Mas sobre a outra loucura, a imersão total no mundo gonzo, essa sim, está me enlouquecendo. Em todos os sentidos. Chegou dia desses o livro Gonzo – The life of Hunter S. Thompson, de Jann S. Wenner & Corey Seymour. Em dois dias, após mais ou menos duas horas de trabalho, traduzi aproximadamente cinco páginas do livro. Óbvio que é uma tradução meio porca, mas não tenho como pedir para o meu primo Alemão traduzir tudo pra mim, então, estou traduzindo aos poucos, do meu jeito (totalmente gonzo) e, assim, vou aprimorando meu precário inglês. Aliás, tenho pouco tempo para aprimorar a língua de Thompson, pois, pelo que tudo indica, novidades bombásticas estão à vista na minha perra e emperrada vida....
Além disso, comecei a ler o livro Piravataria Tucana, um puta livro-denúncia, além dos textos normais das disciplinas do doutorado, dos textos das disciplinas que estou ministrando na UFPEL, das revistas que insisto em comprar, mesmo sem ter tempo de lê-las, etc, etc, etc.
O resumo do livro, em tradução minha, está no relato Karen Haymon Long, do Tampa Tribune, sobre a obra: “O livro de Wernner e Seymour’s baseia-se nas memórias de algumas pessoas que melhor conheceram Thompson: amigos de infância, editores, vizinhos, e garçons. Eles lembram todos os tipos de coisas sobre o homem que inventou o jornalismo gonzo”. Enfim, foram 112 entrevistados pelos autores, além da introdução escrita por Johnny Deep (que interpreta o Hunter no filme, baseado no livro, Rum: Diário de um jornalista bêbado, que já tenho aqui na estante, pronto para ser assistido).
Bom, vou seguir minhas leituras, pois, em termos de Thompson, ainda sou um baby.Por hora é isso! Hasta!

1 Comentários:
poiseh... por isso que não visita mais o blog dos amigos... hahaha
tchê, loko, sou teu fã. Já disse isso... um dia quem sabe eu tenho um mínimo dessa capacidade de ler e se interessar por essas leituras aí... por enquanto sigo assistindo meus seriados... ashuahusahsha
Abraço ae! o/
Por
Mr. Gomelli, às 24 de março de 2012 às 22:46
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