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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Cinco filas em uma tarde, em um banco

Os bancos continuam sendo uma pedra no meu sapato. Quando não é um, é outro. Quando não é o Banrisul, é o Banco do Brasil. Agorinha há pouco, para conseguir sacar uns míseros trocados na minha conta-poupança passei por cinco filas diferentes no Banco do Brasil de Pelotas.
Tudo começou na semana passada. Fui feliz da vida rapar a minha poupança no caixa eletrônico que tem ali na UCPEL, quando apareceu na tela um pedido de senha numérica. Estranhei, pois até hoje nunca haviam pedido nenhuma senha numérica, só a de letras. Tentei duas vezes, com dois números que sempre uso, e não deu certo. Deixei passar. Ontem, passei na agência do centro e ocorreu o mesmo. Pronto, lá vou eu entrar em filas para solucionar um problema que eles inventaram.
Hoje fui novamente até a agência do centro, pensando que era só criar ou mudar a tal senha e tudo estaria resolvido. Doce ilusão. Os bancos não fazem nada para facilitar. Se podem complicar, complicam. Tudo em nome de uma virtual segurança paranóica. Primeiro, fui numa mesinha, onde tinha uma morena vistosa, e expliquei a minha situação a ela, que me orientou a ir para uma fila onde outra morena vistosa distribuía senhas. Fui na tal fila e, depois de uns 10 minutos, expliquei novamente minha cruzada e ela me mandou ir até uma outra fila, onde uma outra morena, não tão vistosa, estava sentada atrás de uma mesa onde estava escrito “Informações”. A fila não andava, e ali acho que perdi uns 20 minutos, em pé. Cheguei lá, a morena não vistosa pegou meu cartão e simplesmente disse: “Sua conta não é dessa agência. Vai no segundo andar que talvez resolvam”. “Bom”, pensei, “tenho a porra do dinheiro na minha conta e não posso sacá-lo. Mas que diabos!”. E lá fui eu para o segundo piso. Ah, antes fiquei trancado na porta giratória, pois estava com chave e celular no bolso. Cheguei lá, com minha senha na mão, e uma loira vistosa atendia a um senhor, de mais de 80 anos, que falava bem alto. Até que em certo momento ouvi o seguinte diálogo:
- O senhor tem CPF?
- Claro que tenho! Por que não haveria de ter?
A moça apenas o olhava, um pouco assustada.
- Eu sou gaúcho, não sou brasileiro! Brasileiro que anda sem documento...
Os atendentes das mesas ao lado riam. Pelo menos um pouco de diversão para passar o tempo. Depois, a própria loira vistosa chamou minha senha. Entretanto, o que ela tinha de peitos saltitantes no seu sutiã tinha de antipática. Ouviu minha história com cara de bunda e pediu uma autorização do gerente, depois que apresentei todos os documentos (e eu os tinha, pois sou gaúcho), para que sacasse no caixa comum. Lá fui eu novamente. Desci no elevador, passei a porta giratória, dessa vez sem ser barrado, e entrei na fila da senha. Deram-me a porra da senha e fui para a porra da fila do caixa, onde finalmente, após mais de uma hora, consegui sacar a porra do meu dinheiro.
Agora ficam as perguntas: por que diabos passaram a pedir a senha de números? E por que diabos só posso mudar minha senha na cidade da minha agência??? E por que não avisam quando vão mudar todo o sistema???? Simplesmente mudam, e você que se foda. Ou seja, se você estivesse em outro estado, passando as férias, e fosse sacar um dinheiro para tomar uma cerveja em algum lugar, você estaria completamente fudido, pois resolveram mudar todo o sistema de uma hora para a outra sem te consultar e sem avisa porra nenhuma!!!!!!!!!!!!
Porra alemão!!!

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