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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Pesadelos: pensamentos obsoletos

Tenho pesadelos frequentes. Caso alguém aí estude os sonhos, que me traga uma luz. Em um deles, estou de novo no segundo grau. Apesar disso, estou no doutorado e passei em algum concurso para professor efetivo em algum lugar do Brasil, mas, para assumir a vaga, preciso terminar o segundo grau a tempo (alguém descobre no meu passado que não tenho o diploma de segundo grau). Estou na sala de aula, com a galera, fazendo ruaça. Na verdade, comandando a baderna. Afinal, penso “estou aqui só por burocracia, depois pego o diploma e assumo a minha vaga”. Inclusive, digo para os alunos: “porra, vamos agitar esse bagulho que depois vocês vão lembrar é da baderna que fizeram, o resto é história!”, e atiro uma bolinha de papel em alguma guria que está sentada na primeira fila... O sonho vai indo, eu vou fazendo bagunça, tudo é só diversão, até que acontece o pesadelo: estou com uma prova de matemática nas mãos e não sei resolver porra nenhuma! Então, fico tomado de pânico. Não sei o que fazer. Vou até o professor e digo: “bah, professor, não sei nada disso, mas eu preciso do diploma pra assumir a vaga lá”. E o professor é irredutível: "nada feito, te vira e faz a prova”. Fico possesso, indignado, tomado de pânico. Nunca passei dessa parte, pois sempre aí eu acordo, angustiado. Porra, aquela merda de segundo grau precisava me marcar tanto assim???
No outro pesadelo estou morando em um apartamento. Geralmente é no quarto andar.
Então, começa a chover. Vejo a praia da janela e as ondas começam a se agitar. Então, em pouco tempo, a água está batendo no primeiro andar. Não há como sair. Penso: “putaquepariu, se não parar de chover a água vai chegar aqui”. A partir de então, as situações são variadas. Na última vez, sonhei que estava preocupado com os livros. A água iria subir e iria estragar todos meus livros. Peguei sacolas de supermercado e comecei a embrulhá-los todos. Assim, a água não estragaria a minha mini-biblioteca. Acordei-me enquanto embrulhava os livros, com pressa e angustiado. Em outros sonhos, a água vai subindo, até estar próximo do quarto andar, e então me acordo, tentando salvar algo ou bolando um plano para escapar vivo.
Esses são os dois pesadelos mais freqüentes que tenho tido. O da prova do segundo grau, até entendo, pode ser um trauma das provas que continham números. Mas esse da água não consigo entender. Adoro praia, mar, água... Porra, que merda heim? Alguém entende essa merda de sonhos/pesadelos?

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