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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Vergonha (ou falta dela) colorada

Quando eu tava na escolinha do Sesc, lá por 90 e pouquinhos, uma das primeiras coisas que aprendi é que, o movimento que o Leandro Damião fez em cima do zagueiro do Grêmio ao marcar o primeiro gol do Inter, se chama cama de gato e é extramente ilegal. Quando ocorreu o lance, nem me preocupei. A RBS abriu a imagem, sem acompanhar a comemoração do Damião. O Paulo Brito, na TV, e o Pedro Ernesto, no rádio, ficaram naquela de “será que foi?” e demoraram para narrar o gol. Sim, curioso leitor, eu estava vendo na TV e ouvindo as duas narrações. Mania de jornalista. Sinceramente, se eu fosse jogador do Grêmio, teria dado um soco na cara do árbitro. Mas, faz parte. 1 a 0 para o Inter, jogando em casa, com um time melhor e contra um Grêmio demontado e desmoralizado, afinal, o tricolor está sem os seus três melhores jogadores: Lúcio, Victor e André Lima.
O jogo seguiu e eu acompanhei tudo despreocupadamente, afinal, sabia da impossibilidade de fazer um gol naquelas circunstâncias. Mas eis que, novamente, no apagar das luzes, a bola sobra para o inexpressivo e subestimado Viçosa, que mete a bola pro fundo do gol colorado. 1 a 1, contra o supertime do Inter, contra o Beira Rio lotado e contra um árbitro colorado fanático! Depois, nos pênaltis, sem o Victor e com o Borges querendo ir embora, não tinha como. Aliás, Até o Guiñazu ser expulso o Inter jogou com a mais: Borges só era um expectador do jogo de dentro de campo. No mais, considero a vitória do Inter nos pênaltis um vexame para o próprio Inter: empatou contra um Grêmio ruim, desmantelado, desmoralizado, em casa, diante do seu torcedor, e com a ajuda do árbitro. É muito pouco para um time que se julga o melhor da América. Se jogar desse jeito, acredito no Penharol já nessa semana.
Hasta!

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