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terça-feira, 25 de maio de 2010

A primeira vez de Robertenson

Robertenson sempre se considerou um cara diferente. Primeiro, pelo nome. Robertenson. Perguntara certa vez para a mãe de onde ela criara tal nome. A resposta foi curta e grossa: “era para ser Roberson, porém, seu pai estava bêbado, e quando foi te registrar insistiu em Robertenson”. E assim ficou: Robertenson. Desde pequeno sempre fora retraído, porém, gostava de mandar nas outras pessoas. Tinha dinheiro. Seus pais tinham dinheiro. Sabia que todos queriam ser seus amigos porque tinha os melhores brinquedos, tinha piscina em casa, tinha o cachorro mais bonito e esperto da turma (que, inclusive, tinha um professor que lhe ensinava truques), tinha dois carrões na garagem, morava na maior casa, que tinha uma lagoa em seu quintal, cercada por árvores e brinquedos. Também tinha o pai mais sarado e a mãe mais gostosa. Mas sabia que os coleguinhas pensavam isso dela, porém, também sabia que eles não tinham coragem de lhe falar isso assim, cara a cara, com medo de perderem a amizade de Robertenson. Em função disso, também nunca ouviu nenhuma piadinha acerca de seu nome.
O fato é que a presença da mãe gostosa sempre lhe causou inquietação. Via aquele corpo esbelto, sarado, desfilando seminu pela casa, no entanto, aquilo lhe causava certa angústia. Em alguns momentos odiava a mãe por isso. Porém, logo cedo descobriu que queria uma mulher que fosse mais gostosa que a própria mãe para namorar. Talvez não para namorar. Sabia, sim, que queria ter casos com mulheres mais gostosas que a matriarca dos Garcias.
A primeira lembrança que tinha do sexo oposto, além da mãe, era a da Raquel, na 4ª série. Era mais alta que as outras meninas e possuía um lindo cabelo liso e louro. Passava as aulas observando ela, porém, não tinha coragem de dirigir-lhe a palavra. Ela até ia tomar banho de piscina em sua casa, como todo mundo, porém, ele ficava no bar (sim, havia um bar na casa de Robertenson) observando de longe aquela mini-seria, que Nabokov tranqüilamente chamaria de ninfeta.
O tempo passou, e quando estava na 8ª série ejaculou pela primeira vez na aula de matemática. A professora Helena, uma morena semi-japonesa de corpo escultural usava uma calça jeans coladíssima nas coxas e na bunda. Devido ao calor, usava uma blusa branca, justinha, que estava molhada de suor. Robertenson estava sentado na primeira classe, porém, ninguém lhe observava. No entanto, mesmo que lhe observassem, teria feito exatamente o que fez.
Robertenson sentiu que seu membro estava mais duro que uma rocha. Olhava sem parar para a bunda da professora. Observou, cerrando os olhos, que dava para ver a marca da calcinha desenhada na calça jeans. Era minúscula. Estava completamente atolada naquele corpo escultural. Robertenson babava. Saiu de si. Ficou hipnotizado por aquela bunda, por aquele corpo bronzeado, e começou a sentir algo que nunca sentira. Quando menos percebeu, estava gemendo baixinho “ahhhh-hmmmm-ahhmmm” e lambuzou toda a sua calça de esperma. De repente a professora virou-se para ele, e pediu para que fosse ao quadro resolver um problema. Robertenson, fisicamente aliviado, foi ao quadro. A turma toda lhe olhava tensamente. A professora estava de braços cruzados, observando-lhe como se nada tivesse acontecido. Ele deu uma espiada rápida para checar a situação das suas calças e viu uma pequena mancha no lugar onde estava o seu membro. Sentiu-se um pouco menos nervoso ao se dar conta que estava de costas para a turma. Começou a calcular. Foi somando, diminuindo, dividindo, multiplicando, fazendo o cálculo ao cubo, ao quadrado, colocou na raiz quadrada da puta que os pariu, voltou a diminuir, a somar, a dividir, a multiplicar por trinta, e por fim, após encher o quadro de números, colocou o resultado final: 69. Olhou para a professora, que sorria maliciosamente. Ganhou um ponto na média e no final de semana seguinte perdeu a virgindade com a própria professora Helena, que não é a mesma do Carrossel. E assim, Robertenson perdeu a virgindade. E essa foi a primeira de muitas transas inesquecíveis com semi-deusas de carne e osso.
FIM.

5 Comentários:

  • Oi Dudu!Estou comentando o texto do Robert alguma coisa...primeiro porque adoooogoooo teus textos e não quero que tu pare de escrever...e segundo porque também quero ser entrevistada pro teu blog!!hauahauahauahauahau bjos

    Por Blogger Unknown, às 27 de maio de 2010 às 05:39  

  • Cara Ritter! Que merda é essa?
    Colocar uma japonesa como deusa... tu tá vendo muita história em quadrinho [daquelas putinhas japonesas]!
    Ninguém merece!
    Japonesa com bunda?

    Tá tá!
    Quanta indignação!

    Por Blogger Juliany, às 27 de maio de 2010 às 23:13  

  • Só para esclarecer, isso foi um comentário-protesto!

    Por Blogger Juliany, às 27 de maio de 2010 às 23:14  

  • q linda história de amor!

    Por Blogger Carolina, às 28 de maio de 2010 às 10:46  

  • july voce pode achar que peito e bunda é ser bonita, mas as japonesas sao mais lindas que as brasileiras.

    brasileiras sao para diversao japonesas sao para casar

    Por Blogger Unknown, às 7 de maio de 2013 às 18:48  

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