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sábado, 23 de janeiro de 2010

Se beber não case (e não escreva)

Acabei de ver um dos filmes mais hilariates que já vi: Se beber não case. Qualquer um que já teha tomado um porre federal e teha tentado recostituir nos dias posteriores o que acoteceu na noite do porre entrevistando testemunhas vai se idetificar muito com esse filme. A diferença é que no filme eles não lembram de absolutamente nada, enquanto que nos porres reais, muitas vezes quando alguém menciona algum acotecimento flashes cruzam pelo cérebro do protagonista.
Lembrei-me em especial do Carnaval 2005, no Rio de Janeiro. Como já escrevi em outro post há muito tempo atrás, nesse carnaval eu simplesmennte sumi do mapa entre a uma hora da madrugada e às seis da manhã, quando a vizinnha do meu amigo carioca me achou andando pela Lapa, querendo pegar um ônibus para Bonsucesso. Lembro que acordei no outro dia com uma pulseira laraja no braço, possivelmente colocada em alguma balada que entrei. Depois, me veio o flash de eu saindo do lugar e o segurança perguntando se iria voltar, e eu respondendo afirmativamente, estendendo o braço para colocar a pulseira.
O que vou falar agora choca os conservadores de plantão, os adoradores da família e dos “bons” costumes, mas o fato é que para cada trago se tem um rol muito grande de histórias cômico-homéricas. Tudo bem, não estou defendendo que todo mundo se embebede todos os dias, mas, vezemquando faz bem. O ideal é quando tem alguém são para controlar o povo, mas a tendêcia é todo mudo se embebedar junto, e no dia seguinte cada um lembrar dum trecho, com o coletivo reconstituindo uma sombra da realidade da noite anterior. Um lembra do outro carregando uma placa na madrugada, o outro lembro do terceiro convidando o segurança para dançar, e o terceiro lembra do primeiro sem dinheiro para pagar a conta na hora de ir embora, com o segurança com cara de Mike Tyson, colado em seu ombro. Pior quando no outro dia vem alguém que o cara não conhece direito dizendo: “bah, tava legal ontem né”. E você olha para o sujeito e não lembra de ter visto ele, mesmo que você faça todos os esforços do mundo para puxar aquela figura do escaninho de sua memória.
Pois é, amigos, para quem quer dar muitas risadas e ver um bom filme, “Se beber não case” é uma boa. Vou ficando por aqui, porque já estão gritando que a caipirinha está pronta! Asta la vista!

2 Comentários:

  • Então, caipirinhas à parte, essa história de que bêbado não lembra, é pura memória seletiva!
    Ninguém gosta de lembrar de coisa ruim!
    Por isso, bêbado que é bêbado lembra do mico do colega de copo! Tô errada?

    Adorei o texto, mas ficou com gostinho de quero mais!
    Escreve mais sobre o assunto, isso é assunto prá várias caipirinhas!

    Beeeijo

    Por Blogger Juliany, às 23 de janeiro de 2010 às 17:14  

  • Esse é meu editor!!!

    Por Blogger Agnelo Juchem Filho, às 23 de janeiro de 2010 às 17:48  

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