O anão
Vou ao supermercado, paro na estante dos Ruffles, fico na dúvida entre levar o pacote pequeno, médio ou grande, pego um, olho com calma, devolvo na estante, coço o queixo, olho para o lado e lá está ele, observando como quem não quer nada os Doritos. Um frio toma conta da minha barriga e saio dali o mais rápido possível. De manhã, saio para ir trabalhar, chego na esquina, paro na sinaleira em meio a pequena multidão bento-gonçalvense, olho para os peitos da morena ao meu lado, e, olhando nessa direção, de cima para baixo, o que vejo logo atrás dos peitos2 O anão. Lá está ele, com sua barbicha, ar sério e mala preta na mão a caminhar disfarçadamente, indo para não sei onde. Outro dia fui almoçar em um restaurante bem em frente da rádio e, por Deus, quase sai correndo. Cheguei lá e o anão estava de prato na mão, se preparando para entrar na fila, como se estivesse só me esperando... E em outro dia, indo para a rodoviária apressadamente para ir para Porto Alegre, passo pelo anão, que está sentado em um banco próximo a uma parada de táxi, mãos sobre os joelhos, ar pensativo, como se fosse se levantar dali a qualquer momento para me seguir... Enfim, onde vou, encontro o tal anão, de terno cinza e ar sério. Portanto, se eu desaparecer de uma hora para a outra, já sabem. Foi o anão.
PS: essa última parte é brincadeira, se eu desaparecer não foi o anão não. Não vão prender o probre coitado (quanto ão!).
3 Comentários:
Porra alemao, tu nao sabia que sao quadrigemeos anoes?
E cada maleta leva uma parte do corpo do desaparecido...
Por Zaratustra, às 16 de janeiro de 2010 às 06:37
Aceite, você vê gnomos, eles existem... só na tua cabeça!
Hora de parar com as drogas, trate!
Por Espaço Diverso, às 17 de janeiro de 2010 às 14:14
TRASTE*
Por Espaço Diverso, às 17 de janeiro de 2010 às 14:15
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