Eduardo Ritter, o poeta
Lendo um site sobre o meu xará, descobri que ele é formado em História e Filosofia. Depois ele foi para Bogotá, na Colômbia, e fez doutorado em Filosofia. Tu vês. Mas, como a vida não pára, honrando o meu nome, ele foi para os Estados Unidos, onde deu aulas em um universidades de Washington e Jefferson, e também foi professor de línguas em Howard. Além disso, o cara foi jornalista não diplomado, e, por fim, trabalhou como ministro da Educação no Panamá, foi embaixador do Panamá na Colômbia e representante de seu país na O.E.A. e na ONU. Que cosa.
O site ainda informa que Ritter ganhou quatro prêmios do concurso Ricardo Miro. Além disso, ele admira o trabalho de poetas como Juan Ramón Jiménez y Rabindrannath Tagore. Vou ter que descobrir quem são esses caras...
O texto completo sobre o mais famoso dos Eduardos Ritters, pode ser visto em espanhol no site: http://www.angelfire.com/nb/ritter/
Coloco aqui uma de suas poesias, mas sem tradução, até porque meu espanhol é limitado e não quero perder a magia das palavras de um Eduardo Ritter mais antigo que eu. No referido site, tem mais.
La Ola
Borra su afán bajo la densa bruma
un esquema de sal y de quimera
mientras sorbe el anchor de la ribera
las sensuales caricias de la espuma.
Es la espada del mar que se perfuma
con perfume de brisa lisonjera
y, sin exordio de piedad, lacera
la propia entraña que su ser esfuma.
Símil exacto de galante muerte
el destino menguado de la ola
cuando la gema de la orilla advierte;
Ciégale el brillo de falaz aureola,
tiende sus brazos a la arena inerte
y, en gesto inútil, su pasión inmola.
1 Comentários:
Já que ninguém comentou esse post, eu mesmo comento: Eduardo Ritter, o xará, é o cara! auhauhau. viva el Panamá!
Por Eduardo, às 11 de julho de 2009 às 14:37
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