Tenho tantas coisas para falar aqui, mas no final das contas não vou falar nada. Ou quase nada. Ou melhor, não quero dizer nada pela metade, portanto, apenas reproduzirei aqui uma imagem que copiei do site da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). Queria colocar item por item as argumentações e contra-argumentações sobre a questão da obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da PROFISSÃO (leia-se, PROFISSIONAL JORNALISTA, e não colunista, cronista, comentarista, blogueiro, apresentador, narrador futebolístico, etc). Só que, resumidamente, estive em aula desde as duas da tarde, passei em casa, filei um lanche correndo, voltei para a PUC, onde ocorreu o debate sobre o tema com a presença do presidente da Fenaj, Sérgio Murilo de Andrade, além de professores, etc, etc, etc, e o cara com o outro ponto de vista, o tal de Tiago, editor da Revista Dilúvio, formado pela UFRGS. Tenho muitas coisas para escrever sobre isso, mas como cheguei já passado das 22h, assisti ao segundo tempo do jogo do Inter e Coribita, e depois ainda escrevi mais uma parte de um dos capítulos de um dos artigos que estou fazendo até a 2h da madruga e agora estou aqui, tomando um vinho que minha mãe comprou e esqueceu de tomar, escrevendo essas linhas, como BLOGUEIRO e não como JORNALISTA, e muito menos como MESTRANDO, não vou apresentar esses pontos e contra-pontos, apresentados no debate, mas se você, nobre leitorinho tupiniquim, quiser dar sua nobre opinião sobre o tema, seja bem-vindo! Deve ter algo relacionado a esse evento no site da Famecos (www.puc.br/famecos) e afins. Por fim, resumidamente, para não reduzirem ainda mais os nossos salários, para não aumentarem ainda mais as nossas jornadas de trabalho, e para evitar aberrações vivas circulando dentro das redações, só tem um jeito: voltar a obrigatoriedade do diploma, derrubada em 2001, que impede a fiscalização pelos sindicatos e pelo MTB nas redações e permite que até ANALFABETOS tenham legalidade para exercer a profissão.
Para quem não ia falar nada, falei demais, mas com certeza ainda temos muito a tratar sobre esse assunto. Aliás, se não precisa de diploma para ser jornalista, como muitas pessoas já disseram que sou “meio-psicólogo” e como não consigo emprego na minha área (já que tem charlatões demais ocupando o meu espaço) vou colocar um consultório de psicologia, afinal, sou AUTODIDATA! Ou, como o Sérgio mesmo falou, como me considero uma pessoa justa, que tem bons princípios, também posso ser DESENBARGADOR, ou JUIZ! Não gostou? Vai reclamar para o Papa, para o bispo, ou para a puta que o pariu. Sorry, mas a porra da paciência com a ignorância também tem LIMITE!!! Segue o texto do site:
2 Comentários:
Cara, quando eu fazia a faculdade eu acreditava que era necessário o diploma (talvez pra justificar o meu empenho no curso).
O tempo passou, as idéias mudaram e vi muita coisa nova, principalmente aqui na Itália que aos poucos foram mudando meu ponto de vista.
E pra nao ficar enchendo linguiça, vou direto ao ponto. Na minha opinião, a obrigatoriedade do diploma não é necessária. O problema aliás se encontra no contexto editorial brasileiro, em quem contrata, e nao quem por ventura exerce a profissao ou faz matérias.
Mas falei de mais já. Qualquer dia a gente discute o assunto no MSN. Ou nao.
abraço ae alemao!
Por Zaratustra, às 4 de junho de 2009 às 17:07
assim falou zaratustra. o tal de tiago é editor duma revista que já prestou grandes serviços ao jornalismo, com reportagens feitas por diplomados e nao diplomados. é um debate nulo, não vai mudar nada. principalmente aqui na nossa revista. somos desobedientes civis e marginais.
Por Tiago Jucá, às 5 de junho de 2009 às 08:03
Postar um comentário
<< Home