De volta!
Mas vamos ao Intercom Sul. Participando desse evento, e ficando em um hotel onde tinha pessoas de Ijuí, Lajeado, Santa Maria, Caxias do Sul e Porto Alegre, em meio as palestras e andanças, concluí mais uma vez que os seres humanos, assim como os animais dos Mamonas Assassinas, também tem uns bicho interessante, que fazem muitas coisas engraçadas e formam alguns pequenos fenômenos de convivência social. Um deles é o fato de que nesses congressos fica todo mundo andando em pequenos grupos, como se fossem animaizinhos da selva africana. Forma-se um pequeno grupo, não sei como (não há nenhum estudo sociológico, nem psicológico sobre isso), e ele vai indo, e toda hora entram e saem pessoas dele. Você está num pequeno grupo, mas aí você vai ao banheiro, e na saída encontra outro pequeno grupo, e aí você anda mais um pouco com esse outro pequeno grupo, até que você resolve ir a uma palestra X, mas aí só uma pessoa desse pequeno grupo vai com você na mesma palestra, e na saída da sala de aula acaba se formando um novo pequeno grupo. E assim você vai indo, migrando de pequenos grupos para pequenos grupos. O interessante desses pequenos grupos, é que as pessoas sempre estão em um estado psicológico indescritível e admirável. Em um momento elas estão olhando para o nada, para o vazio, aí alguém diz alguma coisa do além, e todos dão risada. Depois do silêncio filosófico e reflexivo do pequeno grupo, alguém pergunta algo como “será que chove?” e outro responde “não sei, mas estamos indo lá”, e apesar do cansaço, todo mundo segue sempre em frente, bem disposto e dando muita risada, não sei se afetados pelas palestras ou pelo líquido alucinógeno que bebem.
Outro fenômeno dos congressos é que sempre tem o cara que é adotado pelos grupos, que é o sujeito que vai sozinho, e acaba se enturmando com a galera das excursões. Dessa vez eu estava com o pessoal da Unijuí, mas tem um cara, que agora não lembro o nome, acho que é Rogério ou Roberto, que inclusive o apelidaram de “meu irmão”, porque, segundo a galera, ele era parecido comigo, e dessa vez foi ele o adotado pelo grupo. Eu já fui adotado em outros eventos, ou em outras situações, como na vez em que eu trabalhei de mensageiro num hotel em Camboriu, em 2002. Naquela vez andei com várias excursões. É engraçado porque você se torna uma espécie de mascote do grupo, e sempre tinha alguém pra perguntar “cadê o Gaúcho?”. Dessa vez, o adotado era o sujeito que chamavam de “meu irmão”. Quando queriam saber do cara, me perguntavam “ e teu irmão?”. Outro dado interessante, é que quase toda a excursão tem o casalzinho. Tipo, a galera toda lá, livre, leve e solta, mas sempre tem o casal que, geralmente, fica mais afastado do grupo maior. Apesar do isolamento temporário, o pessoal, na maioria das vezes, vê o casalzinho com simpatia. No entanto, dessa vez, não lembro de nenhum casalzinho na excursão da Unijuí, mas vi nas outras excursões. (...)
Bem, a pilha de papéis segue de olho em mim e já não estou conseguindo pensar direito. E isso que nem falei da viagem de ônibus de linha que fiz de ida e volta entre Porto Alegre e Blumenau com o Augusto, e de todas as pessoas que revi, e outras que conheci nesse encontro. Em outros posts vou contando, na medida em que tiver algum tempo ou for lembrando, mas enfim, encerro mandando um grande abraço a toda a galera da Unijuí que estava lá! Adoro a todos e tenho muito orgulho de ter saído dessa universidade. Até Curitiba, bybes!
1 Comentários:
Viva o Duduuu!!!
Por Unknown, às 1 de junho de 2009 às 16:55
Postar um comentário
<< Home