Raiva, alfa e pênalti
Lembro-me que, quando trabalhava na Rádio Jornal da Manhã, em Ijuí, quando eu estava zen, feliz da vida, calmo, ia para o estúdio, e algumas vezes não conseguia dar a entonação que queria para a voz, ou errava uma ou outra palavra, e assim ia. No entanto, quando eu estava fulo da vida (e isso acontecia com certa freqüência) eu entrava naquele estúdio, nem olhava para o operador, ia em direção a mesa, fazia sinal com o dedo indicador em riste para que o microfone fosse aberto, e lia num tiro. Parecia o Domingos Martins. O mesmo acontece quando vou apresentar algum trabalho. Se estou calmo, me atrapalho, faço alguma piada sem graça, me perco... É como aquele time que entra em campo achando que vai ganhar fácil, e se aperta todo. Já quando estou grilado, com aquela vontade de matar, vou lá e tchan, vai tudo facinho facinho. Mas isso às vezes também acontece quando estou em alfa, mas aí é outro patamar. De qualquer modo, isso funciona assim, em vários aspectos da vida do cidadão. Lembro de uma vez, em um campeonato do colégio, onde o goleiro ficou me zoando enquanto eu me preparava para cobrar um pênalti. Ele batia no peito e berrava “vai, chuta que eu vou pegar”. Respirei fundo, olhei para a cara do maldito, tomei uma distância razoável (não demasiada, já que quem toma muita distância sempre dá um bago para fora), e pensei: “vou te matar agora, seu filho da puta”. Concentrei toda a força que existia no meu ser em minha perna direita, corri para a bola e BUM! Uma cacetada a lá Rivelino. O goleiro nem viu a bola. Só teve um problema: a merda da pelota esbarrou na trave direita defendida pelo maldito. O goleiro filho duma égua saiu comemorando, como se tivesse defendido. Aquilo me deixou mais fulo. No lance seguinte, a bola já tinha passado por ele, mas mesmo assim dei um carrinho por trás no desgranido. Uma tesoura mesmo. Virei as costas para o infeliz, e ia voltando para o meu campo, quando o árbitro, o professor Raul, me mostrou o cartão vermelho. “Ih, fudeu”, pensei. E fudeu mesmo, já que meu time acabou perdendo por 3 a 1 e foi eliminado daquele campeonato.
Por fim, depois de todas essas histórias, chego as seguintes conclusões: não tem raiva que supere vírus de computador e goleiros malditos com sorte.
PS: se você sabe a solução para o meu problema wordiano, diga-me qual é, e ganhe um brinde das lojas Dudu Mania.
3 Comentários:
se conseguir abrir o arquivo, copie (Ctrl T/Ctrl C), abra o bloco de notas e cole o texto (Ctrl V) para perder a formatação, copie novamente do bloco de notas (Ctrl V) feche o arquivo antigo do Word, abra um novo arquivo do Word, cole o texto que você copiou do bloco de notas e salve com outro nome. se isso não funcionar, toma um banho de sal grosso.
Por ababeladomundo, às 26 de maio de 2009 às 10:21
ps: não sei se você lembra, mas eu também fui expulso numa final do interclasses e, coincidentemente, meu time também perdeu...
Por ababeladomundo, às 26 de maio de 2009 às 10:23
É o que dá usar Ruindows.
Nunca te aconteceu de estar com o arquivo da edição quase pronto no Pagemaker e ele do nada fechar e nunca mais abrir?
Mas faz a dica do "ababeladomundo", ou senão baixa o BR Office, ou abre no Wordpad e tenta copiar prum arquivo novo.
Por Anônimo, às 26 de maio de 2009 às 17:26
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