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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

A Arte de xingar o Arion(zinho) - parte 1.448

Li hoje uma notícia na Ilustrada da Folha que aquele programa da Rede Record da troca de famílias chegou aos 19 pontos esses dias, assumindo a segunda posição no Ibope, e tirando pontos preciosos da Rede Globo, que na hora exibia o Big Brother Brasil. Bom, agora o que vocês acham que a Globo vai fazer para recuperar a audiência do BBB? Apelar, ora pois. Muito sexo, sacanagem, traições, fofocas e intrigas, é óbvio. Eu não assisto essa birosca, mas já sei o que vai acontecer. E o pior de tudo: funciona. Impressionante como a massa é previsível. Quanto pior a sacanagem, mais o público fica lá que não pisca. Esses dias (não vou citar nomes de novo, porque essa eu tenho a mais absoluta certeza de que serei censurado) chegamos de uma janta e fomos contar para uma pessoa como tinha sido a janta, as histórias engraçadas e tudo mais. Mas o nosso ouvinte ficou me olhando seriamente, sem dizer nada, até que enfim, quando terminamos de contar tudo, ele me olhou e disse gravemente: “Dudu, saí da frente que eu to vendo o Big Brother”.
Cara, isso foi pior do que ser xingado. Na boa. E o pior é que não sofri por mim, por ter sido ignorado, mas sofri por aquela pobre alma, vendida para a Rede Globo.
Mas voltando a questão da audiência, como os meus últimos textos também registraram uma baixa audiência (inclusive críticas) resolvi apelar e fazer aquilo que o povo gosta e dizer aquilo que a massa quer ouvir: xingar o Arion.
Ou seja, como sabiam estrategicamente os grandes líderes imperialistas, vamos dar para as massas o que elas querem por um tempo, e aos poucos vamos impregnando a nossa doutrina, colocando a nossa ideologia por trás daquilo que ela quer ver. Ou apenas damos o que elas querem para não deixar que prestem atenção nas falcatruas que acontecem. Como diria o Bukowski: o povo não consegue prestar atenção em duas coisas ao mesmo tempo. Apesar de ter consciência disso, meu objetivo aqui não é doutrinar ninguém, só faço isso (escrever) como terapia para ficar menos louco, mas enfim, darei a massa o que ela quer: xingarei o Arion.
Inclusive, tomei essa difícil decisão depois de ouvir o meu primo Santro Si(n)vello dizer supersinceramente que meus textos estão muitos chatos e que não está dando mais para agüentar. Inclusive, ele ameaçou trocar o meu blog pelo do BBB no site da Globo, ora já se viu.
Pois bem, vamos lá. O Arion não passa de um cagalhão, comedor de capim, um energumero, um hipócrita, maldito, maléfico, nigromante, um merda, mentecapto, idiota, otário, jegue, bocó, boca aberta, um animal de pata, estúpido, anão de jardim, vagabundo, vadio, samoco, bobalhão, mongó, jumento, anta gorda, um salafrário, sem vergonha, mau caráter, diabo das taquara e tudo mais de ruim. Como forma de interagir com os leitorinhos, convido a todos a xingarem o Arion duas vezes ao dia, uma depois do almoço e uma antes de dormir para manterem a boa qualidade de vida. Inclusive o próprio Arion pode se xingar na frente do espelho, que nele o efeito positivista será redobrado.

1 Comentários:

  • cara tu gastou quase todo o vocabulario do dicionario de anàtemas e maldiçoes!

    To pensando em fazer uma versao em italiano: porca troia, figlio di una puttana, bastardo, cretino, stronzo, schifo, sciocco, scemo, pazzo...

    Por Blogger Zaratustra, às 5 de fevereiro de 2009 às 05:37  

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