Pessoas que não me lêem
Bom, eu tenho consciência de que meu blog não é muito lido, inclusive, acho que apenas uns dois ou três chegaram a lê-lo sem que eu mandasse o link ou fizesse aquela divulgação corpo-a-corpo, msn-a-msn, orkut-a-orkut ou e-mail-a-e-mail. Mas, resumidamente, 95% dos meus leitores são conhecidos diretos, pelo que sei até agora. E mesmo assim, acho que tenho um bom número de leitores, pelos comentários recebidos, principalmente do meu irmão, da minha irmã e do meu primo Gérson. O Arion, quando deixei de suborná-lo, parou de se manifestar. Inclusive acho que está na hora de xingá-lo novamente para levantar o ibope dessa porra.
Mas queria chegar até aqui para mencionar duas pessoas cruciais em minha vida e que, nem sob pressão, me lêem: a minha namorada e, acreditem e pasmem: a minha própria mãe.
A minha namorada não me lê, primeiro, porque não gosta de ler. Segundo, porque não fico importunando ela para que leia isso tudo, até porque sei que às vezes é melhor assim, para evitar problemas com as partes censuradas. Além disso, ela também alega falta de tempo e que quase não entra na internet, o que é verdade. Então, sem queixas nem lamurias, concluo: ela não lê meu blog. Mas eu compenso escrevendo muitas cartas para ela (deve ter uma caixa cheia).
Já no caso da minha mãe, o caso é mais grave. Nem quando eu digo: “mãe, escrevi um texto me queixando de ti”, ela me lê. Mas não serei tão injusto, algumas raríssimas e poucas vezes ela me leu e, por coincidência, foram sempre aqueles textos bizarros onde conto alguma bebedeira da faculdade, e então ela fica horrorizada e braba comigo. Vida injusta. Foi indo assim, até que ela cansou quando escrevi o texto dizendo que estava em risco por estar com 27 anos, idade em que muitas pessoas famosas já morreram. Com isso, ela deixou de me ler de vez. Não adiantou nem a alegação de que não sou nem projeto de famoso.
Estou pior do que o meu professor Jacques, que quando descobriu que um dos livros de sua autoria estava na bibliografia da prova de seleção do mestrado, falou para a sua mãe (a dele, não a sua): “Mãe, não precisa mais ler meus livros. Eles vão cair na prova e agora meus alunos estão obrigados a lê-los”. Tu vês.
Fazia horas que eu prometia escrever esse texto, e sempre dizia para a minha mãe que iria escrevê-lo, e aqui está. Uma promessa a menos para cumprir nessa perra vida...
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Já em relação ao post anterior, porra, esqueci do meu amigo Maikel, que está morando no Rio, que é outro especialista em cinema na qual tenho medo de falar sobre as produções cinematográficas. Prontou, outra justiça feita nesse mundo.
1 Comentários:
Cara! Tu és um tremendo ingrato, tchê!
Sempre leio teu blog, até quando tu não me enche o saco... o fato de eu não comentar não quer dizer que não leio, as vezes prefiro não expressar minhas idéias... hahaha (desculpa tosca) hahah
Mas eu leio, sempre, pode acreditar!
Traste
Por Espaço Diverso, às 8 de janeiro de 2009 às 03:59
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