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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

On The Road Rio 2005 - Retro - Parte 2

Ai vai a segunda parte dos relatos da nossa excursão ao Rio em 2005. A foto é da situação da azeitona lá em Copacabana....

Chegamos na UERJ, e lá contei o acontecido do hotel para a Vivi, afinal o pessoal do hotel ia cobrar ela, que era a guia da excursão. Mais tarde, de volta ao hotel, ela não queria me deixar subir para falar com o gerente, mas eu insisti e ela acabou deixando. Cheguei lá, e disse que estava hospedado na casa de um amigo meu que morava na Ilha, e que havia perdido a última van que iria para lá. Para meu alívio ele não me cobrou hospedagem, mas o café da manhã eu tive que pagar. Isso aconteceu já era terça-feira. De tarde finalmente fui para o Marcos, e à noite saímos todos na Lapa. Lá a galera se dividiu, e eu acabei ficando num grupinho que tinha o Dante, o Marcos, o Fernando e o Huguinho (O Luis Fernando tinha ficado duro de bêbado no hotel). Tomamos algumas cervejas na rua, em frente aos Arcos, e depois sentamos em um barzinho. A galera foi embora meio cedo, mas eu e o Marcos fomos ao tal de Casarão da Lapa. Era uma festa meio estranha, só com música eletrônica. Não era muito grande, e também não estava cheio. Tomei mais algumas, e parti para o que lá no sul chamam de “trova”. A trova da gurizada é o que em outros lugares chamam de “cantada” ou “chaveco”. Primeiro cheguei numa mina que estava visivelmente chapada, e dançava feito uma doida. Tentei falar com ela, mas ela só me olhava e dava risada, com o olhar alucinado, típico de quem já está em outra galáxia devido ao uso de entorpecentes. Parti para outra. Vi no balcão do bar quatro gurias cariocas de pé, conversando tranqüilamente. Cheguei lá e perguntei o nome para uma delas. Ela também riu, mas conscientemente, e uma de suas amigas me empurrou e disse:
- A pista fica para lá (apontando para a direita) e a saída para cá (apontando para a esquerda).
- Eu sei – respondi.
- Então se manca! Vai se enxergar!
Essa era uma menina muito amável. Mas como não estava no meu território, coloquei o rabo entre as pernas, vi um sofá encostado em uma parede, e deitei. Não lembro se dormi, mas devo ter cochilado, já que quando o Marcos me achou atirado por lá já eram quase cinco da manhã. Fomos embora, e ainda tivemos que pegar uma van até a Ilha. O problema de chegar lá bêbado era o seguinte: você desce perto de um hospital (Paulino Verneck), ai tem uma subida, onde você quase precisa de um equipamento de alpinista para escalar aquilo. Depois você dobra para um lado, e ai a subida parece ficar mais acentuada. Quando você acha que está chegando, aparece uma curva, e você tem que subir mais ainda, até que chega na casa do Marcos. É bem boa, e a mãe dele me recebeu super-bem. Tanto é que no outro dia era quarta-feira, 7 de setembro, e ela nos deixou dormir até as duas da tarde. Bah, perdi o jogo Botafogo e Vasco, e perdi a minha última chance de ver o Romário jogar ao vivo. E pior que o Baixinho fez gol. Merda. Fomos para o centro de van (aquelas que passam com um carinha gritando: Zumbi não sei o que, Praia alguma coisa). Lá visitamos um Centro Cultural que fica próximo da Candelária (do Banco do Brasil). Aliás, o hotel ficava a poucas quadras de lá. Ficamos olhando as exposições um bom tempo, e fomos até o hotel. Eu não tinha a intenção de sair, mas como a galera resolveu ir para Copacabana, acabei mudando de idéia. Estava garoando, mas a água fina que caia do céu não atrapalhou. Fomos em um restaurante com nome sugestivo: Transa. Inventamos que o Kiko estava de aniversário para ganharmos chop (lá não vendiam cerveja), mas ao invés disso nos deram uma porrada de pratos de azeitona. Que porra! Como quem não tem cão caça com gato, acabei enchendo o bucho de azeitona.
(segue)

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