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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Teorias, teorias, teorias...

Estou há poucos minutos de pegar o ônibus e estava refletindo acerca de importantes assuntos sobre o futuro da humanidade, porém, me desconcentrei ao ver que ninguém comentou meu último post, o que me leva a crer que estou pior do que o meu professor. Ele disse que lê somente os autores nortistas (da América, não do Brasil) e que não tem a ilusão de que leiam os seus livros, mas que pelo menos tem o consolo de que a mãe dele o lê. No meu caso, nem a minha mãe me lê. Aliás, ele descobriu que um de seus livros vai cair na prova de seleção do mestrado e avisou isso à mãe dele, livrando-a assim da obrigação de ler os seus livros. Mas, sem querer ser puxa-saco, apesar de inevitavelmente parecer isso um comentário puxa-saco, o livro dele é muito bom, o Mídia e Terror. Admito que se não fosse leitura obrigatória para a prova dificilmente leria, por ter uma lista de livros que tenho que ler e que não tenho tempo, mas admito também que é um livro muito bom e que apresenta muitos dados interessantes, que também não vou ficar colocando aqui, até porque você pode ser um concorrente na seleção do final do ano.... enfim, se tiver interesse, beba você mesmo direto da fonte.
Mas voltando aos meus pensamentos, aproveitando os poucos minutos que me restaram a partir de agora (e ainda quero fritar uma carne moída para comer antes de ir), estava pensando como o ser humano não é muito diferente dos bichos em relação ao comportamento. Principalmente nessa época de eleições. Bom, vou ter que inevitavelmente citar o livro do Jacques. Ele coloca que para você processar uma informação já tem que ter uma série de arquivos em sua mente, que entram em funcionamento ao receberem os dados. Claro que esse é o resumo, do resumo, do resumo. Existem outras complexidades em todo esse processo, mas enfim, é disso que se valem as propagandas eleitorais, e os manuais de comportamento, e os livros de auto-ajuda, e os livros de como enriquecer rápido, e os livros de como conquistar amigos, e os livros de como ser menos chato, e tal e coisa e tudo mais. Tipo, (desculpem, mas o uso do “tipo” foi inevitável) tudo isso se vale da idéia de que se você agir de determinada forma obterá inevitavelmente e irrevogavelmente o resultado esperado, o tão almejado SUCESSO! Ou seja, todos os outros seres humanos reagem da mesma forma ao receberem determinado tipo de informação ou ao presenciarem determinada situação ou ao ouvirem determinada frase. Claro que isso dependendo do grau de informação exigida do receptor e o resultado almejado, que se torna complexo em maior ou menor grau. E os bichos, incluindo o cachorro que está aí do seu lado se coçando, ou lá no pátio latindo, são exatamente assim. Se você o ensinou a sentar quando você diz “senta” ele arquivou em sua mente essa reação ao identificar a sonoridade da palavra “senta”. Esse é um ensinamento específico, que só o seu cachorro tem. Ou seja, alguns comandos servem para as pessoas que tem aquele arquivamento exigido para a reação esperada. Mas tem algumas reações que são globais. Como a dos cachorros. Por exemplo, você estala os dedos o cachorro levanta a cabeça e olha para você com a cabeça erguida. Você faz um barulho curioso e ele fica te olhando com a cabeça torcida com cara de burrinho. O mesmo vale para os seres humanos! Você está num lugar formal e grita “merda!”, todo mundo vai olhar para você com espanto. Você descobre que a sua namorada (o) está te traindo, e então você quer matar ela ou ele, ou a (o) abandona, mas existem aí uma série de reações padrões. O seu time faz um gol, você comemora. Você vê um palavrão em meio a um jornal sério, você ou fica indignado ou acha graça. Você vê um PM dançando a Piriquita, o mesmo. Enfim, existem uma série de reações pré-determinadas.
Bom, um exemplo disso é a própria teoria do meu professor, que não vou expor toda ela aqui, até porque ele não a contou por completo, que aborda o que ele chama de “lubrificantes sociais”, ou seja, são elementos que geram a conversa entre as pessoas e interação direta envolvendo as criaturas. Como por exemplo, o happy hour, ou quando você usa uma camiseta de um time de futebol, e os outros puxam papo contigo falando coisas do tipo “vamos vencer domingo?”, ou o passeio com um cachorro, que também faz com que outras pessoas percebam a sua existência, ou seja, sem o cachorro você não seria nada...
Enfim, acabou o tempo, vou nessa. Sei que os pensamentos ficaram incompletos, mas vou pensar mais sobre eles no ônibus, e quem sabe, algum dia voltarei a aborda-los em algum espaço qualquer de algum blog qualquer, possivelmente o meu mesmo. Até a volta, fui! (PS: não deu tempo de revisar, outra característica típica dos blogs, então desculpem os erros de português e as idéias embaralhadas, mas na volta, se der, eu tento corrigir, e também acho uma foto bem lega pra postar junto).

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