A vida é bela! How How How! Feliz Páscoa!
A minha amiga e nobre leitorinha tupiniquim Lara pediu a história de quando conhecemos o carioca no Intercom da PUCRS, em 2005. Eu achei que tinha escrito essa história em meus arquivos, mas não tenho. Em compensação, achei essa outra, da festa surpresa dela de 20 anos. Os nomes foram trocados novamente para preservar a imagem de todos, menos a minha! – fazer o quê, é o preço que se paga por escrever. O título dela é: A vida é bela, e rolou, como dá para ver na foto, em 2005.
A vida é bela
As últimas horas tem sido bastante movimentadas. Depois da festa de sexta, que eu contava no capítulo anterior, o Dante e eu fomos noutras duas festas no sábado. Uma era com bebida e comida confirmada, e a outra era uma festa de aniversário surpresa. A galera decidiu ir primeiro na surpresa e depois na outra. A aniversariante era a minha amiga Laura, que estava completando 20 anos. Combinamos que todos teriam que ir fantasiados, mas como praticamente ninguém tinha fantasia, sobrou para a Vivi pegar algumas emprestadas na escola onde ela trabalha. O Dante foi de anjo, o Alexandre foi vestido daquele mágico atrapalhado da Caverna do Dragão, a Vivi foi de Pintinho Amarelinho, a Carol foi de roqueira da década de 70, o Renato foi de Malandro Carioca (com uma camisa do Fluminense dos anos 70), o Axel foi de médico, e ainda tinha um casal que inverteu os papéis: o homem foi vestido de noiva e a mulher de noivo. Já eu estava de Papai Noel, com barba, barriga natural, saco e tudo. Ainda tinham mais uns quatro ou cinco sem fantasia. Fomos em dois carros e uma lambreta. Em um carro iam os “sem fantasia” e numa caminhonete iam os fantasiados, sendo dois na frente e o resto na caçamba. Do lado da caminhonete ainda vinham os noivos na lambreta. O frio era desgraçado, mas a roupa de Papai Noel e as risadas ajudaram a esquentar. Eu estava sentado bem atrás da cabine do motorista, e então não via o que se passava na frente do carro. O resultado disso foi que a toda hora eu acabava batendo com a cabeça nos galhos das árvores que tinham pelo caminho. Isso até alguém ter a brilhante idéia de gritar “OLHA A ÁRVORE!”, ai todos se abaixavam, e ninguém batia o cucuruco. Chegamos lá, e a Laura quase desmaiou de emoção quando nos viu. Com os olhos vermelhos de lágrimas, ela dizia que nos amava, e abraçou um a um. Quando íamos entrar, alguém teve a genial idéia de repetir toda a cena para que filmassem. Apesar do frio de quase zero grau, fizemos tudo de novo na raça e na coragem. Lá dentro comemos cachorro quente e tomamos muita cerveja (apesar do frio). O álcool começou a fazer efeito na massa cinzenta daquelas animadas criaturas, que lá pelas tantas inventaram de fazer um filme. Como eu estava vestido de Papai Noel, fui obrigado a participar. Na história, eu chegava e dava uma bala para a criança (a Laura, que a essa altura já estava fantasiada de bailarina) e dizia “feliz natal garotinha! How! How! How!”. Fiz minha parte no filme e voltei a jogar truco no meio da sala. Terminadas as filmagens, fomos assistir àquela obra prima na TV da Laura. A cena gravada ficou mais ou menos assim: o Papai Noel chegava, dava a bala para a criança, e enquanto o resto da historinha ia rolando, o bom velhinho fazia a volta na sala e aparecia no fundo da tela sentando no chão, pegando o baralho e gritando “truco” com um copo de cerveja na mão. Lá pela uma e pouco resolvemos dar uma passada na outra festa. (o trajeto entre uma festa e a outra foi CENSURADO, mas dessa vez é para evitar complicações para o lado de um general da ditadura que é mui amigo meu).
Para encerrar a noite, fomos na festa da outra Cláudia, e ficamos até as quatro da madrugada bebendo e comendo mais cachorro quente. Lá também estava legal, mas os convidados eram mais comportados.
Hoje acordei às quatro da tarde e fiz um carreteiro, com minha mãe me orientando pelo telefone. Depois, o Dante bateu aqui e fomos dar uma volta no centro. (CENSURADO)
Ah, e só para não acharem que eu sou um vagabundo completo, em meio a essas festanças eu ainda tirei um tempinho para ler, e amanhã tenho que acordar às sete da manhã para trabalhar e depois tenho aula até as dez e meia da noite.
5 Comentários:
Esse negócio de censura é foda. A melhor parte, certamente, está censurada
Por Zaratustra, às 16 de março de 2008 às 16:28
É isso aí! Eu também voto no fim das censuras!
hahahaha
Eu nem lembrava do filminho... putz, deve estar em alguma fita aqui... hahahahaa!
Gracias Ritter, adorei relembrar! Opa, gracias Noel!
Por Mercedes Mirabal, às 16 de março de 2008 às 19:45
hahahah
Muito bom!
Saudades, muitas saudades, daquelas festas surpresas que todos já esperavam! heheheh
tudo bem que o papai noel joga truco e toma cerveja é compreensivo. Até pq aquela barriga toda tinha que vim de algum lugar né! hahahah
O fato é que ainda faço terapia para superar os traumas dos meus natais na infância, ainda mais quando descobri quem era aquele velho barbudo! hahahahha
ah! gostei dos nomes fictícios! heheh
até mais!
Por Espaço Diverso, às 17 de março de 2008 às 03:49
Eu sou a Laura!
Ah, Ritter, não é capaz de inventar um nome mais diferente que o meu pra mim mesma?
Humpf! Agora, só de vingança, eu quero a história do Intercom!
Por Mercedes Mirabal, às 17 de março de 2008 às 20:24
Eu não sou a vivi...sou a Lisi...q coisa...nem lemmbra meu nome Dudu...heheheh
Quero a história do dia fomos no absoluto de Xantangelo que não sei o nome do local...
Até mais...
tenho um pintinho amarelinho....
Por Lisiane Ijuí, às 19 de março de 2008 às 20:16
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