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sábado, 19 de novembro de 2011

Enfie no rabo depois de ler – o eterno retorno

Morro de rir cada vez que alguém diz para a patroa algo como “o Eduardo tem que pensar no que ele escreve”. Acho graça justamente porque as pessoas que dizem isso são semi-analfabetas que lêem um livro por ano e conseguem ter a capacidade de se chocar com o que eu escrevo. Fico imaginando o que essas criaturas pensariam se lessem literatura de verdade, como Pedro Juan Gutierrez, Bukowski, Thompson, Lawrence, etc.
Pois essas pessoas, que ainda não consigo entender o motivo de lerem o meu blog (a não ser para fazer fofoca) se horrorizam quando eu coloco, por exemplo, a foto de alguma mulher esculpida nas linhas estéticas do pensamento grego de belo da Idade Média (essas criaturas são tão burras que se eu escrever putaria de forma acadêmica não vão nem perceber que estou escrevendo putaria). Eu termino de postar, e em pouco tempo a patroa aparece com a mão na cintura querendo conferir o que eu escrevi. É realmente bizarro. Eu leio em média uns três livros por semana e aí pessoas que nunca lêem querem meter o bedelho no que eu escrevo e geralmente interpretando tudo errado o que escrevi. Francamente. Deveriam começar com a Turma da Mônica antes de chegar ao meu blog. Será que vão entender que quando o Cebolinha quer dizer “rato” ele diz “lado” ou vão ficar se perguntando “o que é lado?”. Enfim. O fato é que esse texto vai ir junto com aqueles censurados que ainda serão publicados sob o título de Enfie no rabo depois de ler.
Se você é um desses fofoqueiros desocupados, antes de fazer fofoca pegue um daqueles livrinhos de plástico que apita. Quem sabe esses você entenda. Inclusive, eu tenho uns aqui para emprestar. Só esses não vou deixar você enfiar no rabo depois de ler...
Hasta!

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